Por Walter Biancardine (*)
A França parece viver, desde o início do século passado, severa crise de testosterona perdida, drenada e extirpada pelos próceres iluministas da “revolução” francesa. Não bastasse os vexames militares (exceção a Napoleão Bonaparte) ao longo dos anos, a ocupação nazista e o colaboracionismo arregão de Vichy, a mesma e desventurada nação ainda prima pelo requinte e elege um verdadeiro traste político, chamado Emmanuel Macron.
Pois este mesmo entulho humano endossou a birra dos dirigentes da rede de mercados Carrefour, e danou a condenar a pecuária brasileira com os eternos e pífios argumentos de sempre: a suposta devastação de áreas de florestas destinadas ao pasto, falta de padrões de segurança nas carnes exportadas pelo Brasil – quer dizer que metade do mundo come porcarias? – e até mesmo a flatulência deseducada de bois e vacas, a destruir a camada de ozônio com suas sinfonias gasosas.
Não é preciso ser nenhum gênio para enxergar o mais primário protecionismo por detrás de tais atitudes. Podemos mesmo supor que a rede de mercados Carrefour iniciou sua recusa em comprar carnes brasileiras atendendo a pedidos do próprio Macron, por que não?
Mas haveria algo mais por trás da lacração protecionista de Emmanuelzinho?
Suponho que sim e seu nome é Luís Alcoólatra Ladrão da Silva, notório por seu ódio ao agronegócio do país em que ele mesmo vive e, teoricamente, governa. O que o Velho Barreiro mais deseja é exterminar a prosperidade – e as propriedades – daqueles que, em sua senilidade alcoólica, enxerga como seus inimigos pessoais, já que prezam e votam em quem incentiva o trabalho e a produção – antíteses das atividades do estamento burocrático, da casta funcionalista estatal que nada produz e apenas chupa, parasita que é do povo e do esforço brasileiro.
O ladrão odiou, cochichou aos ouvidos róseos de Macron que, por sua vez, sugeriu aos lacradores do Carrefour que não mais comprassem carnes do Brasil – “um choque, verdadeira pancada”, imaginaram eles.
Ledo engano: o agronegócio brasileiro pouco se lixou para os ódios alcoólicos e as lacrações francesas, seguindo sua vida normalmente. Já a rede Carrefour começa a enfrentar dois problemas, oriundos de tais e desastradas decisões, que são a já real falta de carne em suas prateleiras e, no Brasil, a falta de clientes em suas lojas – o brasileiro aprendeu a boicotar e não deixou barato, transformando os mercados da rede em vastos aeroportos de moscas.
As vendas de carne destinadas à França representam uma fração infinitesimal da totalidade comercializada pelo agro verde-amarelo e seus produtores adotaram, perante Macron, Carrefour e o alcoólatra, exatamente a mesma postura que seus bois e vacas: estão andando e pastando para os mesmos.
Que sirva de lição aos infames envolvidos.