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Home Colunistas Walter Biancardine

Miados verde-oliva: a subserviência aos ratos

Redação por Redação
16 de dezembro de 2024
em Walter Biancardine
Tempo de Leitura: 3 minutos de leitura
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Miados verde-oliva: a subserviência aos ratos

Miados verde-oliva: a subserviência aos ratos (Imagem: Gerada por IA)

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Por Walter Biancardine (*)

Declaração do general Paulo Chagas, drenada de toda e qualquer testosterona presente ou suspeita de estar contida em cada célula de seu ser: “Independente da legitimidade ou não de um processo judicial e com todo o respeito a quem pensa de outra forma, não compartilho da ideia de que, diante das leis e dos regulamentos, os oficiais generais devam ser tratados de forma distinta dos demais cidadãos ou militares”. E segue neste teor, tal miséria.


Quando um oficial general, que fez carreira teoricamente entre as armas – ainda que o mesmo tenha dedicado a quase totalidade de seu tempo na caserna entre a equitação e missões diplomáticas no exterior – não sente nenhuma vergonha de iniciar um texto com a frase “independente da legitimidade ou não de um processo judicial e com todo o respeito a quem pensa de outra forma”, isso mostra muito mais que frouxidão. Mostra a mais pérfida e carreirista subserviência aos ditadores vigentes, sem nenhum ímpeto patriótico ou noção de legalidade institucional.

Não há como considerar, em qualquer hipótese levantada por um general, a eventual “ilegitimidade” de um processo judicial. Tal frase seria suficiente para jogá-lo nos porões da “baixa com desonra, a bem da disciplina”, nos tempos em que a farda verde-oliva ainda contava com homens de verdade e um mínimo de vergonha na cara e moral.

Manso e castrado, o gatinho de farda ainda suspira nutrir “todo o respeito a quem pensa de outra forma”, demonstrando sua completa inaptidão para uma carreira criada, exclusivamente, para intervir com músculos contra estes mesmos destoantes de pensamento. Por óbvio que as altas patentes não podem e jamais deverão estar acima da lei e, na eventualidade de crimes praticados, deverão ser punidos – mas esquece o manso felino que existe um Tribunal Militar (ainda que, atualmente, comandado por uma lacradora) e que o mesmo elenca punições muito mais rígidas que nossos códigos paisanos.

Mas tal general, manso e adestrado, apenas nos serve de desalentadora amostra de todo um conjunto de oficiais generais contaminados por ideologias ou mesmo cúmplices carreiristas do atual processo ditatorial em curso, no Brasil. Qual farda sente-se honrada em vestir um G. Dias? Um Tomás Paiva? Ou o execrável Santos Cruz?

O Exército Brasileiro tem menos de duas dezenas de generais agraciados com a quarta estrela e desses, quantos poderemos confiar?

É preciso que enxerguemos as coisas com clareza e sem fugas psicológicas rumo a mentiras confortáveis: as Forças Armadas dissolveram-se por completo, em termos de pensamento estratégico, moral e até mesmo no escorregadio âmbito doutrinário, desde o fim inglório do regime militar, em 1985. Sem jamais ter sido um verdadeiro bastião salvaguarda de valores e princípios – eis que o pútrido positivismo comtista sempre impregnou a caserna – ainda assim a formação individual de seus oficiais conseguiu garantir, no passado, o correto andar das coisas e permitir-lhes julgamentos e avaliações conjunturais límpidas, sem germes ideológicos ou carreiristas.

Hoje, entretanto, a instituição encontra-se em óbito, vítima de falência múltipla de seus líderes e da frouxidão social geral de seus integrantes, deficiência essa instalada na sociedade brasileira há pelo menos 40 anos e de onde os mesmos são provenientes: não se constrói uma casa sólida com tijolos podres.

A mansa e absurda declaração de Paulo Chagas apenas serve como mais um dos inúmeros avisos que já nos foram atirados à face: perda completa de tempo é contar com o “braço forte e mão amiga” dos quartéis, como há 60 anos. O general Mourão de 2024 não é digno de amarrar os coturnos do general Mourão de 1964, e a farda rosa-oliva atual para nada mais serve, além de meros jagunços – junto com a Polícia Federal – dos ditadores de toga.

Vivemos na mais completa e evidente anomia institucional; eleições, projetos de lei, nossas Forças Armadas ou Donald Trump nada podem contra a atual ditadura e somente o povo – por sua própria conta e risco – salvará a si mesmo.

Que cada cidadão brasileiro faça, urgentemente, a contabilidade de seus índices de testosterona e sua disposição para o sacrifício.

É nossa única saída.

(*) Walter Biancardine é jornalista, analista político e escritor. Foi aluno do Seminário de Filosofia de Olavo de Carvalho, autor de três livros e trabalhou em jornais, revistas, rádios e canais de televisão na Região dos Lagos, Rio de Janeiro
Tag: casernaímpeto patrióticolegalidade institucionalmilitaresprocesso judicialWalter Biancardine
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