A Usiminas, em Ipatinga, acaba de implantar uma tecnologia para a detecção automática das emissões atmosféricas (fumaça com coloração escura). A nova ferramenta da Central de Monitoramento Ambiental utiliza inteligência artificial, por meio de um sistema que analisa imagens de câmeras já existentes, para identificar as emissões e interpretar, em tempo real, a duração, opacidade, intensidade e gerar alertas.
Lucas Mesquita, diretor de Meio Ambiente e Segurança, destacou a importância de fortalecer a estratégia de monitoramento de emissões. “Nosso trabalho diário é evitar impactos ambientais. É fundamental usar a tecnologia para registrar as emissões e identificar pontos de melhoria na operação”, explicou.
A tecnologia conta com um padrão, fundamentado em dados para gestão deste tipo de ocorrência ambiental, retirando critérios subjetivos da observação pessoal e evitando uma operação manual. Além disso, evita-se o risco de falha no registro de uma emissão. Quanto mais informações o sistema receber, mais profundas e precisas serão as análises. Diferentemente de outra solução identificada no mercado, que opera apenas considerando imagens sob luz natural, o sistema da Usiminas é mais eficaz e funciona 24 horas por dia.
O diretor destacou que os dados de imagens registrados pelo Centro de Monitoramento Ambiental foram estratégicos para tomar a decisão de parar a operação da Coqueria 3 por ter um desempenho ambiental abaixo da expectativa. “Nossa prioridade absoluta é o cumprimento rigoroso dos parâmetros exigidos pelas normas e legislação ambientais, temos um cuidado com o meio ambiente e a comunidade vizinha”, afirmou.