Thomas Matthew Crooks, o homem que atirou contra Donald Trump em um comício no em Butler, na Pensilvânia, no último sábado (13), pediu uma folga ao seu chefe alegando que tinha “algo para fazer”. A informação foi confirmada por autoridades policiais norte-americanas.
Crooks, natural de Bethel Park, a cerca de 70 km do local do comício, levantou suspeitas ao passar pela triagem de segurança carregando um telêmetro, objeto usado por caçadores e atiradores para medir distâncias. Apesar do equipamento incomum, ele não foi impedido de prosseguir. Os seguranças, no entanto, mantiveram-no sob vigilância.
Às 15h de sábado, Crooks estava na área de triagem de segurança para o comício de Trump. Depois de passar pela triagem, ele deixou a área segura, e os investigadores acreditam que ele foi até seu carro para pegar um rifle. O atirador foi localizado em um telhado, aproximadamente 140 metros do palco onde Trump discursava. Testemunhas alertaram a polícia sobre um homem rastejando no topo de um prédio.
Imediatamente após disparar contra Trump, Crooks foi baleado e morto pelo serviço secreto. Em seu carro, os investigadores encontraram um colete à prova de balas, três carregadores totalmente carregados e dois dispositivos explosivos controlados remotamente. Na residência de Crooks, foram achados outro colete à prova de balas, um dispositivo explosivo e uma impressora 3D.
O incidente ressalta a necessidade de maior vigilância em eventos públicos e levanta questões sobre a eficácia dos procedimentos de segurança em grandes comícios políticos. As investigações continuam para determinar se Crooks agiu sozinho ou se fazia parte de um grupo maior.