A Associação de Apoio à Pessoa com Epilepsia (AAPE) de Ipatinga, promoveu uma série de atividades na praça do Canaãzinho, para celebrar o Dia D do Março Roxo, um mês dedicado à conscientização sobre a epilepsia e ao apoio às pessoas que convivem com essa condição neurológica, desfazendo estigmas e promovendo a inclusão e o acesso a tratamentos adequados.
“O Dia D do Março Roxo é um momento especial dentro dessa campanha, onde são realizadas ações mais intensivas e eventos significativos para chamar a atenção da sociedade”, comenta Marta Borges, diretora da AAPE.
“Durante o evento, foram oferecidos serviços de saúde, beleza e estética, proporcionando não apenas informações sobre epilepsia, mas também oferecendo apoio prático e demonstrando solidariedade para com as pessoas afetadas”, completa Marta.
A diretora enfatiza que é importante chamar a atenção do mundo para a condição que afeta cerca de 2% da população brasileira e aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 25% dos pacientes com a condição são portadores em estágio grave. No geral, o tratamento é feito por meio de medicamentos que evitam as descargas cerebrais anormais. A epilepsia afeta pessoas de todas as idades. Durante segundos ou minutos, parte do cérebro emite sinais incorretos e causa crises que podem se manifestar em convulsões ou outros sintomas.
MUDANÇA
Marta Borges frisa que o Dia D imprime mais força a um movimento permanente abraçado pela AAPE que já contabiliza mais de 20 anos de existência oferecendo apoio a pessoas com epilepsia e seus familiares. “Diariamente estamos informando a comunidade sobre os diferentes aspectos da epilepsia, desde seus sintomas e tratamentos até os desafios enfrentados por quem é afetado pela doença e as famílias dos pacientes”.
A psicóloga Elmina Ferreira, parceira da AAPE, ressalta que o Março Roxo vai além da conscientização; ele busca promover uma mudança real na forma como a sociedade enxerga a epilepsia e como as pessoas afetadas são tratadas. “Ao aumentar o conhecimento e combater o estigma, esperamos criar uma comunidade mais inclusiva e solidária, onde todos tenham acesso aos cuidados e apoio de que precisam para viver plenamente, independentemente da sua condição médica”, reflete.
A AAPE oferece, gratuitamente, atividades terapêuticas aos seus associados, como roda de conversa e arteterapia, além de oficinas profissionais e atividades e palestras educativas. A AAPE também contribui com suporte médico, resultado da parceria da Associação com profissionais da saúde.
A Associação também contribui ofertando alimentos a pessoas com epilepsia, graças à parceria que mantém com o Banco de Alimentos. A Associação conta com o apoio da Prefeitura e Câmara Municipal de Ipatinga.