Por Mário Plaka (*)
Como pode alguém levantar a bandeira da direita e, ao mesmo tempo, sorrir para as doutrinas que nasceram à sombra de Marx? Como pode alguém se declarar conservador e, ainda assim, compactuar com ideologias que dilaceram a família, negam a fé, afrontam a liberdade e relativizam a justiça?
A direita jamais pode se associar a socialismo, comunismo ou progressismo. Jamais. Os três caminham lado a lado, ainda que em roupas diferentes, mas sempre na mesma vala do marxismo. O socialista é direto no seu projeto de controle estatal; o comunista é explícito na sua pretensão totalitária; mas o progressista — este é o mais perigoso.
O progressismo se apresenta como um sepulcro caiado: belo por fora, sedutor no discurso, elegante no vocabulário. Mas, por dentro, está podre. Quando se despe da máscara da “evolução” e do “avanço civilizatório”, revela-se mais degradante do que socialismo e comunismo juntos. Porque o progressismo nega até a essência humana. Ele não apenas ataca a economia ou a liberdade política: ele corrói a família, dissolve valores, despreza a fé e transforma a sociedade em um laboratório de experiências sociais doentias.
Eis o ponto crucial: nenhum conservador, nenhum verdadeiro homem de direita, pode estender a mão a esses inimigos travestidos de aliados. A direita que se rende ao progressismo não é direita — é apenas um disfarce, uma sombra de si mesma, um engodo para enganar o povo.
Pergunto: pode alguém que se diz conservador compactuar com quem defende a destruição da família? Pode alguém que se declara da direita associar-se a quem persegue a liberdade religiosa e demoniza o mérito do trabalho? Pode alguém se alinhar a quem aplaude a cultura da morte, a relativização da justiça e a tirania disfarçada de democracia?
Não. Não pode. Quem o faz, trai não apenas a bandeira que empunha, mas a essência da própria direita, que é conservar o que é eterno: Deus, a família, a pátria, a justiça, a liberdade e a verdade.
Que se diga com todas as letras: direita socialista não existe. Direita comunista é um delírio. Direita progressista é a mais perigosa mentira da política moderna.
O Brasil precisa de clareza, de firmeza, de homens e mulheres que não se dobrem, não se calem e não se disfarcem. Chega de covardes que usam a direita como palanque, mas servem, no íntimo, ao marxismo disfarçado.
Sejamos claros: ou se é direita, ou se está do outro lado. Não há meio-termo, não há mistura, não há conciliação possível.
E aqui está a responsabilidade que recai sobre o povo brasileiro: o futuro não se decide por discursos, mas por escolhas. Se a sociedade quiser o tripé da destruição — comunismo, socialismo e progressismo — que assuma o preço da ruína de suas famílias e da liberdade dos seus filhos. Mas se quiser preservar a base sólida que sustenta qualquer nação — Deus, pátria, família, liberdade, trabalho e justiça — então terá de lutar por ela, sem concessões.
O próximo ano trará eleições. Não esqueçamos jamais: voto não tem preço, voto tem consequência. A escolha é clara, e o destino do Brasil está nas mãos do seu povo.
























