Por Mário Plaka (*)
O Brasil parece um paciente em coma, ligado nos aparelhos da mentira. Quantas vezes a história terá de berrar, sacudir, dar tapas na cara para que o povo acorde? Por décadas, empurraram a novela da “ditadura militar” como se fosse a única página da nossa história. Virou catecismo em escola, bordão de jornalista, mantra de professor com a boina vermelha enfiada até a orelha. Mas pergunto: será que o povo realmente entendeu o que aconteceu, ou foi dopado pela anestesia ideológica?
Os generais não entraram na sala de comando porque estavam entediados, como quem joga dominó no quartel. Eles entraram porque o país estava sendo empurrado para o abismo do comunismo, e quem não enxerga isso ou é cego ou faz questão de ser cego. O AI-5, o combate à guerrilha, as ações contra os “jornalistas militantes” — não foram flores lançadas no ar, foram murros na mesa contra quem queria transformar o Brasil em uma Cuba tropical com samba, caipirinha e paredão de fuzil.
E a esquerda? Ah, a esquerda! Onde ela pousou, sobrou fome, miséria e fila de ração. Basta olhar: Cuba com charuto e fome, Coreia do Norte com foguete e ossos, China de Mao com rios de sangue, países africanos implorando socorro. Mais de 150 milhões de mortos em nome do sonho vermelho. E ainda assim, no Brasil, pintam essa ideologia como se fosse perfume francês, chamando de “progressismo”, “justiça social”, “democracia popular”. É como vender veneno de rato em frasco de perfume e esperar aplausos.
E a imprensa e as universidades? Ah, esses templos da sabedoria fajuta! Viraram fábricas de papagaio: repetem as mesmas ladainhas, as mesmas frases prontas, como se fossem bonecos de ventríloquo de Marx e Gramsci. Esqueceram Vargas. Esqueceram a intentona comunista. Esqueceram até das razões que levaram Mourão Filho e Médici a botar o dedo na tomada da história.
Hoje, o comunismo não chega mais com foice e martelo na bandeira. Chega com arco-íris, palavras bonitinhas, slogans fofinhos e discursos embalados como chocolate suíço. Mas por dentro é o mesmo veneno: destrói família, soberania, liberdade e o futuro da nação.
E aqui entra o grito que ecoa como sirene de incêndio, como trombeta do apocalipse, como trovão rasgando o céu:
“Ou se prende os comunistas pelos crimes que eles cometeram… ou eles, fortalecidos, vão nos prender por crimes que não cometemos!!!” — Olavo de Carvalho
Esse não é um sussurro. É um grito de socorro. É um “Acordem, pelo amor de Deus!” que deveria estremecer até os alicerces de Brasília.
Ou reagimos agora, ou acordaremos tarde demais, acorrentados e de boca tapada.
Acordem, pelo amor de Deus, acordem!
























