Por Walter Biancardine (*)
Elon Musk, atual diretor do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), está desvendando os bastidores da grande mídia e de outras instituições, revelando uma rede de influências que abala as estruturas do assim chamado “consenso global”.
Sob a liderança de Musk, o DOGE tem promovido uma reestruturação radical em diversas agências federais, incluindo a USAID – ponto nevrálgico da questão, já que é a “galinha dos ovos de ouro” da esquerda globalista. Essa intervenção tem sido aplaudida pelos conservadores, que veem em Musk alguém disposto a enfrentar o establishment e expor as engrenagens ocultas que movem a política e a mídia global.
As investigações de Musk comprovam, com documentos, que a USAID atuou no Brasil influenciando o TSE, passando diretrizes e ensinando como calar a direita, além de interferir diretamente nas eleições. Tais ações, amparadas pela atuação ativista e despótica do Supremo Tribunal Federal, constituíram um verdadeiro – este sim – golpe de Estado praticado contra o Brasil, já que impediram o candidato favorito de tomar posse ao falsificarem os resultados das urnas – inauditaveis – e impuseram um ex-presidiário, alinhado às diretrizes comuno-globalistas da USAID, como fantoche presidencial. E tudo isso foi possível pelo fato do Congresso Nacional ter sido fechado – sim, fechado à força de dinheiro, subornando parlamentares tal qual o antigo “Mensalão”.
Juntamente à tais horrores, a USAID gastou no Brasil US$ 2,3 milhões para mineração de ouro artesanal em pequena escala na amazônia – área sensível não apenas pela exploração clandestina de riquezas como, principalmente, por ser rota do tráfico internacional de drogas. E por falar em tráfico e USAID – que financiava juízes – uma recente decisão do Ministro do STF, Edson Fachin, manteve através de seu voto as restrições às operações policiais contra o tráfico, em favelas do Rio de Janeiro – uma cidade que, hoje, encontra-se em franca e aberta guerra entre facções criminosas e cujos cidadãos perderam por completo o direito ao uso das ruas e espaços públicos.
Pergunta-se por que a direita do Brasil ainda não se manifestou?
Atrevemos supor ser o momento de parar tudo, denunciar o TSE, criar uma CPI e trancar pautas no Congresso mas, ao que parece, os parlamentares brasileiros – boa parte igualmente alimentada pela USAID – não estão dispostos, divididos entre a paralisia do medo e a omissão cúmplice.
Nos Estados Unidos, especialistas em direito constitucional alegam que as ações para desmantelar a USAID podem ser ilegais, uma vez que apenas o Congresso possuiria autoridade para criar ou extinguir agências federais. Apesar disso, a administração Trump, em aliança com Musk, continua avançando com seus planos, desafiando (supostamente) os limites legais e institucionais pois, claro está, os únicos a reclamar são os que perderam seus proventos, privilégios e poderes com a queda da agência.
Isso se faz notar principalmente nos movimentos ditos “populares”, sempre financiados por agentes poderosos e interessados na manutenção da USAID, e que se valem da estupidez popular para encher as ruas e criar um clima de “povo revoltado” contra tais ações. A resposta desses manipuladores tem sido intensa, financiando protestos em todo o país contra a agenda do governo e as medidas tomadas contra a USAID. Manifestantes – pagos ou com interesses privados – se mobilizaram para “defender a integridade das instituições” e denunciar o que consideram ser uma “ameaça à democracia e aos direitos civis” – eterno apelo dos ditadores.
Enquanto isso Musk continua a criticar a grande mídia, acusando-a de tentar suprimir o jornalismo verdadeiro e manter seu oligopólio da informação, defendendo que a concorrência de cidadãos jornalistas torna a mídia mais precisa e transparente.
As revelações de Musk lançam luz sobre as complexas relações entre governo, mídia e outras instituições, evidenciando que o chamado “consenso” em determinados assuntos pode ser manobrado e determinado por interesses ocultos e financiamentos estratégicos. À medida que essas investigações avançam, o mundo observa atentamente as implicações para a transparência, a democracia e o futuro das políticas públicas.
Esta é, talvez, a última chance oferecida aos brasileiros para que imponham – de maneira incisiva – sua vontade a uma ditadura agonizante, cujo estamento burocrático encontra-se desnorteado e com sua fonte principal de financiamento, cortada.
Se nada fizermos, se não formos às ruas exigir ações radicais de nossos congressistas, mereceremos – com louvor – todo o mando despótico e arbitrário da atual narco-ditadura, que nos sangrará até a última gota.
E mais nenhum direito teremos para reclamar.