O ativista conservador Charlie Kirk, 31 anos, foi assassinado a tiros nesta quarta-feira (10), durante palestra na Universidade Utah Valley, em um ataque que as autoridades classificam como “direcionado” e de motivação política. O crime aconteceu enquanto o influenciador respondia perguntas sobre tiroteios em massa.
O atirador, que permanece foragido, disparou uma única vez do telhado de um prédio do campus universitário em Orem, Utah. Inicialmente, o FBI chegou a deter um suspeito, que foi liberado após interrogatório. O governador Spencer Cox classificou o incidente como “assassinato político”.
O presidente Donald Trump manifestou-se sobre a morte de seu apoiador em pronunciamento no Salão Oval. Em vídeo de quatro minutos, expressou “dor e raiva” pelo ocorrido e responsabilizou a “esquerda radical” pela crescente violência política no país. “Charlie inspirou milhões e, esta noite, todos que o conheceram estão unidos em choque e horror”, declarou Trump.
Kirk estava iniciando uma turnê por 14 cidades americanas quando foi alvejado. Após o disparo, foi transportado em veículo particular ao Hospital Regional de Timpanogos, onde não resistiu aos ferimentos. Segundo o Comissário Beau Mason, do Departamento de Segurança Pública de Utah, as evidências apontam para um ataque meticulosamente planejado.
O assassinato soma-se a uma série de episódios violentos com motivação política nos Estados Unidos. Nos últimos meses, o país registrou o homicídio de uma legisladora de Minnesota e seu marido, um atentado incendiário contra a residência do governador da Pensilvânia e uma tentativa de assassinato do próprio presidente Trump.
As investigações prosseguem sob comando do FBI, com apoio das forças policiais locais. De acordo com John Miller, analista de inteligência da CNN, o alto nível de planejamento e execução do crime tem dificultado a identificação e captura do responsável.
























