O Brasil protagonizou um gesto diplomático contundente ao retirar sua delegação do plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas momentos antes do discurso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira (26). A ação planejada reflete o crescente descontentamento internacional com a condução do conflito em Gaza.
A saída brasileira não foi um ato isolado, com várias outras delegações adotando postura semelhante, demonstrando uma expressiva manifestação coletiva de repúdio à atual política israelense no Oriente Médio. Fontes diplomáticas confirmaram que o movimento foi estrategicamente calculado para enviar uma mensagem clara de desaprovação.
Durante seu pronunciamento, Netanyahu reafirmou sua determinação em manter as operações militares contra o Hamas na Faixa de Gaza, território que sofre devastadora ofensiva desde o ataque de 7 de outubro. O primeiro-ministro israelense relembrou os ataques que vitimaram cerca de 1.200 israelenses e resultaram em dezenas de reféns, dos quais 48 ainda permanecem em cativeiro.
A devastação do território palestino e a crescente crise humanitária têm intensificado as pressões diplomáticas por uma resolução do conflito.
O episódio marca mais um capítulo na complexa relação entre as nações no contexto do conflito israelo-palestino, evidenciando o papel ativo da diplomacia brasileira em expressar sua posição sobre questões internacionais sensíveis. A saída coordenada do plenário reforça a tradição brasileira de defender soluções pacíficas e negociadas para conflitos internacionais.
























