Ao menos 26 pessoas sofreram consequências profissionais após comemorarem nas redes sociais o assassinato do ativista Charlie Kirk, fundador do Turning Point USA. As punições incluem demissões, suspensões e cancelamentos de eventos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
No Brasil, o caso ganhou repercussão após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) expor ameaças recebidas e denunciar manifestações de ódio contra Kirk. Entre os casos mais notórios está o do escritor Eduardo Bueno, conhecido como ‘Peninha’, que teve evento cancelado pela PUC-RS após relativizar o assassinato do ativista.
O neurocirurgião Ricardo Barbosa perdeu seu emprego na Recife Day Clinic e terá sua licença profissional analisada pelo CRM-PE após parabenizar o atirador em postagem no Instagram. Na mesma linha, Luís Otávio Kalil foi desligado da Arena RMV em Belo Horizonte, e Pedro Guida perdeu seu vínculo com o Theatro Municipal de São Paulo.
Nos Estados Unidos, onde Kirk foi baleado fatalmente durante palestra na Universidade Utah Valley, grandes empresas tomaram medidas similares. A Nasdaq demitiu uma funcionária, enquanto Delta Airlines e American Airlines suspenderam colaboradores que fizeram posts celebrando o crime. O CEO da Delta, Ed Bastian, afirmou em comunicado interno que as mensagens “foram além do debate saudável e respeitoso”.
O FBI prendeu Tyler Robinson, de 22 anos, como autor do assassinato após confissão do crime. Um site anônimo chamado “Expose Charlie’s Murderers” foi criado para expor dados de pessoas acusadas de apoiar a violência política online, alegando ter recebido mais de 30 mil denúncias.
O caso provocou intenso debate sobre limites da liberdade de expressão e responsabilidade profissional, com empresas demonstrando tolerância zero para manifestações de ódio e apologia à violência, independentemente de posicionamento político.
























