Os Estados Unidos iniciaram uma operação militar sem precedentes no Mar do Caribe Meridional para combater cartéis de drogas latino-americanos. A ação, confirmada por fontes oficiais à Reuters nesta quinta-feira (14), mobiliza forças navais e aéreas em uma ofensiva direta contra organizações criminosas classificadas como terroristas pelo governo americano.
O movimento faz parte de uma estratégia mais ampla do governo americano, que em fevereiro designou oficialmente o Cartel de Sinaloa, do México, e o grupo venezuelano Tren de Aragua como organizações terroristas globais. A decisão elevou o status dessas organizações criminosas a ameaças diretas à segurança nacional dos Estados Unidos.
As forças militares americanas já vinham intensificando a vigilância aérea sobre territórios dominados pelos cartéis mexicanos, coletando informações estratégicas para aprimorar o combate ao narcotráfico. Nos últimos meses, pelo menos dois navios de guerra foram deslocados para reforçar a segurança na fronteira com o México.
A operação representa uma mudança significativa na abordagem americana ao problema do narcotráfico na região. Anteriormente, o presidente dos Estados Unidos havia oferecido enviar tropas diretamente ao México para combater os cartéis, proposta que foi recusada pelo governo mexicano.
Esta nova investida militar se alinha com os objetivos centrais da atual administração americana de fortalecer o controle fronteiriço e reduzir a imigração ilegal. As autoridades americanas consideram que o combate aos cartéis é fundamental para diminuir tanto o fluxo de drogas quanto a entrada irregular de pessoas no território dos Estados Unidos.
O Pentágono, que já havia recebido instruções para preparar ações dessa natureza, agora coordena uma operação que promete intensificar a pressão sobre as organizações criminosas que controlam as rotas de tráfico na América Latina. A movimentação militar representa uma escalada significativa no enfrentamento ao crime organizado transnacional na região.
























