Marco Rubio, secretário de Estado americano, reforçou nesta quarta-feira (30) o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, baseada na Lei Magnitsky, representa uma das mais severas ações diplomáticas entre os dois países nos últimos anos.
As sanções incluem o congelamento de bens, proibição de entrada em território americano e exclusão do sistema financeiro dos Estados Unidos. Em manifestação nas redes sociais, Rubio enfatizou que a decisão serve como alerta para autoridades que desrespeitam direitos fundamentais, destacando que “togas judiciais não podem protegê-los”.
O impacto da medida pode se estender além das fronteiras americanas, uma vez que países aliados como Reino Unido, Canadá e membros da União Europeia costumam adotar posicionamentos similares em alinhamento com Washington. As restrições podem afetar desde operações com cartões de crédito até relações com instituições financeiras globais.
Para especialistas em relações internacionais, a classificação sob a Lei Magnitsky representa um golpe significativo para a reputação de autoridades de alto escalão. No caso de um ministro da Suprema Corte, as consequências podem comprometer a participação do país em fóruns multilaterais e acordos de cooperação internacional.
O Departamento do Tesouro americano justificou a medida citando supostas violações de direitos humanos. A decisão representa um marco nas relações Brasil-Estados Unidos e pode ter desdobramentos diplomáticos significativos nos próximos meses.
























