Em um encontro histórico na Malásia nesta segunda-feira (27), o presidente Lula fez declarações contundentes sobre seu antecessor durante coletiva de imprensa após reunião com Donald Trump. O petista afirmou que bastam “três reuniões” para Trump perceber que “Bolsonaro era nada”.
Durante o encontro, Lula abordou a tentativa de golpe de estado no Brasil e revelou ter compartilhado com Trump informações sobre supostos planos contra autoridades brasileiras. O presidente também destacou que os acusados tiveram amplo direito de defesa, diferentemente do que alega ter ocorrido em seus próprios processos judiciais.
A agenda bilateral entre Brasil e Estados Unidos dominou grande parte das discussões, com foco especial nas negociações sobre as tarifas impostas aos produtos brasileiros. Embora a primeira rodada de conversas entre as equipes técnicas tenha terminado sem acordo, Lula demonstrou otimismo quanto a uma resolução nos próximos dias.
O encontro estabeleceu novos parâmetros para as negociações futuras, com a decisão de que temas políticos serão tratados exclusivamente entre os presidentes, enquanto as equipes técnicas se concentrarão em aspectos econômicos e comerciais. O ministro Mauro Vieira informou que foi estabelecido um cronograma para alcançar um acordo comercial nas próximas semanas.
Lula também se posicionou como possível mediador no conflito entre Estados Unidos e Venezuela, demonstrando disposição para ampliar seu papel nas relações internacionais. O presidente brasileiro criticou ainda a aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras relacionada ao caso Bolsonaro.
As negociações sobre o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros continuam em andamento, com Lula solicitando a suspensão imediata das tarifas durante o período de negociações, proposta que ainda aguarda resposta americana.
























