Um professor brasileiro da Universidade de São Paulo (USP) causou apreensão na comunidade judaica de Massachusetts após disparar uma arma de pressão nas proximidades da sinagoga Templo Beth Zion, durante um culto religioso na noite da última quarta-feira (1º). Carlos Portugal Gouvêa, que realiza pesquisas em Harvard, alegou que tentava combater uma infestação de ratos em sua residência.
O incidente mobilizou forças policiais após seguranças do templo ouvirem sons similares a fogos de artifício durante uma celebração que antecedia um feriado judaico. Por precaução, as portas da sinagoga foram fechadas e o local foi temporariamente isolado. Os agentes encontraram o professor portando uma arma de chumbinho e o detiveram para averiguação.
Durante o depoimento, Gouvêa afirmou desconhecer a proximidade com a sinagoga e a realização do culto religioso. O episódio resultou apenas em danos materiais, com uma janela de veículo atingida, sem registros de feridos. A direção do Templo Beth Zion emitiu comunicado descartando motivação antissemita, embora tenha ressaltado a imprudência do uso de arma em área movimentada.
A Faculdade de Direito da USP manifestou-se sobre o caso, classificando-o como um mal-entendido. A instituição destacou que o professor enfrenta problemas com roedores em sua residência e que sua esposa é de origem judaica, descartando qualquer animosidade com a comunidade. Gouvêa colocou-se à disposição para dialogar com representantes do templo para esclarecer o ocorrido.
























