Em um momento histórico para o Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (13) um acordo de paz junto aos líderes do Egito, Catar e Turquia para oficializar o cessar-fogo em Gaza. A assinatura ocorreu durante uma cúpula internacional em Sharm El-Sheikh, no Egito, que reuniu mais de 20 líderes mundiais.
O acordo representa o primeiro passo concreto para encerrar o conflito que se arrasta desde outubro de 2023, quando o Hamas realizou ataques em território israelense. A assinatura acontece após a libertação dos últimos 20 reféns israelenses que estavam sob poder do grupo em Gaza, completando assim a primeira fase do plano de paz.
Durante a cerimônia, Trump destacou o caráter histórico do momento: “Juntos, conseguimos fazer o que todos disseram que era impossível”. O acordo prevê não apenas o fim das hostilidades, mas também estabelece diretrizes para a reconstrução de Gaza e a criação de um conselho supervisor para administrar o território no período pós-guerra.
Entre os principais pontos do acordo está a libertação de aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos por parte de Israel, incluindo 250 que cumpriam prisão perpétua. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, embora ausente do evento devido a um feriado judaico, manifestou anteriormente seu compromisso com o processo de paz.
A cúpula contou com a presença de importantes lideranças mundiais, como Emmanuel Macron da França, Keir Starmer do Reino Unido e Mahmoud Abbas da Autoridade Palestina. O encontro marca o início de uma nova fase nas negociações, que buscará estabelecer mecanismos para garantir uma paz duradoura na região.
Apesar do otimismo, alguns desafios permanecem, como a questão do desarmamento do Hamas e a estruturação do conselho que supervisionará Gaza. As próximas etapas do processo de paz dependerão da capacidade das partes em manter os compromissos assumidos e superar décadas de conflitos e desconfianças mútuas.
























