Por Mário Caetano de Souza (*)
Ontem (18), ouvi que um ministro do Supremo, numa só canetada, decidiu que o Brasil não precisa cumprir sanções ligadas a um Tratado Internacional de Direitos Humanos. E aí me veio a pergunta: um país pode simplesmente ignorar leis e tratados internacionais?
Será que, por vontade de um juiz ou de um político, se pode arrastar todo um povo para a vergonha e para o risco iminente, como se a soberania fosse desculpa para descumprir compromissos assumidos desde que o Brasil se tornou livre e independente?
Se um tratado é assinado, ele traz direitos, mas, também deveres. Ignorá-lo não seria fechar as portas para o mundo e nos transformar numa ilha isolada, vista com desconfiança por todas as nações?
É claro que consequências virão. Não se rompe acordos internacionais sem gerar retaliações, processos e desgastes. E onde estão os senadores? Onde estão os deputados? O Senado, que deveria proteger a Federação, cala. A Câmara, que deveria proteger o povo, assiste. Enquanto isso, um único gesto coloca todos nós em xeque.
No ano que vem teremos eleições para deputados federais, estaduais, senadores governadores e presidente.
Não sejam omissos, foi a omissão de muitos e a falta de interesse político que tem transformado o nosso congresso e país no que esta aí.
Sempre digo: voto não tem preço, voto tem consequência.
Eu não sou jurista, não sou advogado. Sou apenas um trabalhador comum, mas preocupado com o futuro do meu país.
Pense nisso!
























