O advogado Martin De Luca, representante da plataforma de Donald Trump e da Rumble, afirmou ter se tornado alvo da Polícia Federal (PF) no Brasil após enfrentar as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a PF, em determinado momento, Bolsonaro teria consultado De Luca antes de publicar uma carta sobre a taxação de Trump contra o Brasil. O advogado também teria enviado petições e informações de ações em andamento nos EUA ao ex-presidente, o que foi interpretado como uma aliança para atacar Moraes.
Luca informou que orientações jurídicas e sugestões de redação de comunicados públicos fazem parte de seu trabalho, mas que agora estão sendo “distorcidas e apresentadas como teorias conspiratórias”.
O advogado afirmou que, seguindo esse raciocínio, qualquer político que recorra a advogados ou estrategistas poderia ser acusado de conspirar contra a democracia. Em áudio enviado à Folha de S. Paulo, ele afirmou que “o nível de absurdo já está demais” e acusou Moraes de ter ultrapassado todos os limites.
Atuando também na Trump Media, De Luca destacou que a mensagem transmitida pela citação da PF é clara: “Qualquer um que ouse criticar ou expor a incansável campanha de censura de Moraes será alvo”. De Luca reforçou a sua defesa da liberdade de expressão e citou o fundador americano Benjamin Franklin: “A liberdade de expressão não é concedida pelos governos; ela é inerente a cada pessoa. Como advertiu Benjamin Franklin: ‘Quem quiser derrubar a liberdade de uma nação deve começar por subjugar a liberdade de expressão’. Continuarei realizando meu trabalho de forma transparente e profissional, sem medo.”
De Luca declarou recentemente que Moraes estaria fazendo uma “jogada pessoal de poder”, segundo nota enviada à revista Oeste. Ele também levantou uma questão sobre o impacto da postura do ministro nas relações internacionais: “A grande questão agora é: o Brasil vai permitir que um único juiz arraste o país inteiro para um confronto com os EUA? Se Moraes está agindo por conta própria, as autoridades brasileiras precisam deixar isso claro — e freá-lo.
(Com informações do portal Contra Fatos)
























