Este ano, durante a pandemia do novo coronavírus, o Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) já comprovou ser grande apoiador dos micros e pequenos empresários brasileiros. De acordo com o Sebrae, o Sistema foi um dos melhores players do mercado financeiro quando se fala em taxa de sucesso no acesso ao crédito neste período.
Para ajudar ainda mais as empresas brasileiras, o Sicoob passou a oferecer, desde 18 de setembro, crédito com garantia do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC), sendo uma das instituições habilitadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a conceder este benefício. O programa visa auxiliar os negócios a atravessarem o momento delicado da pandemia. Em menos de três semanas, até o início de outubro, foi concedido R$ 1,4 bilhão.
“O Sicoob sempre esteve ao lado de seus cooperados, em busca de justiça financeira e apoio na realização de seus sonhos. Quando a crise começou, vimos que muitos micros, pequenos e médios empresários teriam bastante dificuldade em manter as contas em dia. Por isso, nos dispusemos a habilitar e oferecer várias linhas de crédito no Sistema”, afirma Francisco Reposse, diretor Comercial e de Canais do Centro Cooperativo Sicoob. “O PEAC é uma ação emergencial para auxiliar as empresas e nós queremos minimizar os impactos da crise neste público”.
O programa é coberto pelo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) com crédito mínimo de R$ 5 mil, enquanto o máximo chega a R$ 10 milhões.
O período de carência pode chegar a 12 meses e o prazo total da operação pode ficar entre 12 e 60 meses, que devem ser negociados entre o empresário e sua cooperativa do Sicoob. A taxa de juros também será negociada com a cooperativa, sempre limitada a 1% a.m. Segundo Reposse, a expectativa é que cerca de 12 mil cooperados sejam atendidos com o programa.
Além deste programa, o Sicoob já contratou acima de R$ 2,5 bilhões através do Pronampe, mais uma iniciativa do governo para apoiar micro e pequenos empresários. Com mais esta ação, o Sicoob espera injetar além de R$ 5 bilhões em menos de 3 meses, apoiando os mais diversos setores da economia em todas as partes do país.