Por William Saliba (*)
Não bastasse o ano de 2024 no Brasil ser encerrado apresentando a ruína causada ao país pelo Governo Lula, que entrega à pobre população a maior carga tributária do planeta, disparada da inflação, alta taxa de juros, alto preço do combustível, alto índice de endividamento tanto das contas públicas e privadas e outros prejuízos mais, agora, surge a dramática divisão dos governadores em torno do inócuo projeto de segurança pública.
No apagar das luzes deste dramático ano, os governadores do Nordeste entraram em confronto direto com seus pares do Sul e Sudeste sobre a regulamentação do uso da força policial. O embate evidencia uma divisão regional sobre as políticas de segurança pública no Brasil, com posicionamentos distintos sobre a necessidade de novas regras operacionais.
O consórcio de governadores do Nordeste manifestou apoio à regulamentação do uso da força policial, contrariando o posicionamento dos estados do Sul e Sudeste. O grupo nordestino, alinhado nitidamente com a agenda progressista da esquerda, defende a implementação de protocolos que engessam as ações policiais e submetem os agentes da lei a um grande risco de vida.
A divergência ganhou destaque após uma série de operações policiais controversas em diferentes estados do país. Enquanto os governadores do Sul e Sudeste argumentam que as regras atuais são suficientes, os nordestinos sustentam que novos parâmetros são fundamentais para garantir tanto a “segurança” dos cidadãos quanto a “proteção” dos próprios policiais.
Entre as propostas defendidas pelos governadores do Nordeste está a padronização de procedimentos operacionais e a criação de mecanismos de controle mais efetivos. Eles argumentam que essas medidas podem contribuir para reduzir o número de confrontos fatais e melhorar a relação entre as forças de segurança e a população.
O debate também envolve questões sobre treinamento policial, uso de câmeras corporais e prestação de contas das operações. Os estados do Sul e Sudeste, por sua vez, defendem a autonomia regional na definição de suas políticas de segurança, alegando que cada território possui particularidades que precisam ser consideradas.
A discussão ocorre em um momento de intenso debate nacional sobre violência policial e segurança pública, com dados apontando diferenças significativas nos índices de letalidade entre as regiões do país. O tema deve seguir em pauta nos próximos encontros entre os governadores, que buscam um denominador comum para essas questões sensíveis à sociedade brasileira.
Enquanto isso, flores e carinho para os fora-da-lei. E para os brasileiros: salva-se quem puder!
(*) William Saliba, diretor do Carta de Notícias, é jornalista profissional há 54 anos e detentor de vários prêmios na área da Comunicação