Por William Saliba
De segunda a sexta-feira pela manhã, quando as atividades profissionais e privadas permitem, assisto ao vivo o excelente Jornal da Auriverde no YouTube, comandado pelo jornalista e radialista Alexandre Pittoli. Com um jornalismo ético e de viés conservador, o programa se transformou em um fenômeno mundial de comunicação. É hoje o tele-rádio-jornal de maior audiência do Brasil.
Entre as intrigantes matérias da pauta desta sexta-feira, Pittoli chamou a atenção para a técnica psicológica adotada pela Ideologia Gramscista na comunicação de massa mundial, confundindo a opinião pública desde os meados do século 20, para difusão da cultura comuno-progressista. É a técnica denominada “Gaslighting”.
Vamos por partes. Para os que ainda desconhecem, o gramscismo é a dominação ideológica sobre a multidão, sem que ninguém perceba. Ganha quem tiver o maior poder de manipulação: jornalistas discretos, professores, escritores, políticos e artistas em geral. Seu criador é o filósofo e ideólogo comunista italiano Antônio Gramsci.
Para ele, quanto mais as pessoas fossem alienadas, mais facilmente poderiam ser manipuladas. Com o aumento da fragilidade social, das divisões entre grupos, mais fácil seria algum tipo de revolução. Antonio Gramsci estudou o ser humano e suas fraquezas. Assim ele aprendeu que deveria dominar a linguagem, as artes, o imaginário. Para implantar um regime socialista, a revolução deveria ser internalizada nas instituições e pessoas, por vias culturais e educacionais.
Dentro desta linha de atuação, surgiu a técnica do gaslighting, uma violência psicológica sutil que causa instabilidade emocional, adotada pela Engenharia Social que há várias décadas domina a grande mídia mundial, com a disseminação de notícias trágicas, violentas e versões distorcidas da realidade.
O termo deriva do filme “Gaslight” (traduzindo: “À meia Luz”) de 1944, onde um marido manipula sistematicamente sua esposa até fazê-la questionar sua própria lucidez. O agressor distorce fatos, nega eventos ocorridos e frequentemente usa frases como ‘você está louca’ ou ‘isso nunca aconteceu’.
Em seu comentário na Auriverde, Pittoli exemplifica: “A multidão está destruindo lojas, quebrando janelas, incendiando carros e queimando prédios, mas somos informados pela “velha mídia” que essas manifestações são protestos pacíficos e quando chamamos isso de destruição de nossas cidades ou motins, somos chamados de loucos.
Alexandre Pittoli prossegue, “então nós nos perguntamos: estou louco? Não, você não está louco, você está sendo manipulado, vemos que os maiores problemas que destroem muitos centros urbanos são o crime, assassinatos, violência de gangues, tráfico de drogas, tiroteios, assaltos à mão armada, mas dizem que não é o crime”. (…) “Para a imprensa, a polícia é o problema”.
“Somos informados de que devemos despojar a polícia, remover a aplicação da lei em comunidades crivadas de crime para torná-las mais seguras. No entanto, se a sociedade solicitar por mais policiamento nas cidades invadidas pelo crime, as pessoas de bem são acusadas de ser supremacistas brancas e racistas. Então nós nos perguntamos: eu tô louco? Não, não, você não está louco, você está sendo manipulado.” – prossegue o radialista.
“O padrão de vida é mais alto nos países capitalistas, onde vemos mais pessoas pobres subindo na escala econômica para a classe média. (…) Sem dúvida alguma. nesses países capitalistas é claro, essas pessoas sobem encontrando oportunidade mais do que em qualquer outro sistema econômico do mundo, mas somos informados que o capitalismo é um sistema opressor. Você só está sendo manipulado a acreditar que os países comunistas são mais justos. Os comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas do século XX, privam seus cidadãos dos direitos humanos básicos, ditam todos os aspectos de suas vidas e tratam os seus cidadãos como escravos. Derrubam suas economias”.
Bom, o vídeo com o relato completo de Alexandre Pittoli está disponível no canal Auriverde Brasil, no YouTube. Vale a pena assistir.
Agora tenha certeza, se depois disso você acordar para a realidade, não irá aguentar ver a servil jornalista e ex-terrorista de esquerda (anistiada) dos anos 70, Miriam Leitão, tentando explicar na Globo News que “tudo no momento, vai muito bem no Brasil”.
Você come pé de galinha na ceia, porque a inflação e os impostos não lhe permitem mais comprar o peru de Natal; e ainda tem que engolir Miriam Leitão justificando:
– Veja como é bom!
(*) William Saliba é jornalista profissional há 54 anos. Ele é diretor do portal Carta de Notícias e colunista da Revista PQN.