Espaço de inspiração para composições poéticas, artísticas e gastronômicas, a 35ª Feira Nacional de Artesanato, realizada no Expominas, em Belo Horizonte, de 4 a 8 de dezembro, se tornou canal de visibilidade também para sete artesãos do Vale do Aço e do Vale do Jequitinhonha.
À convite da Aperam, da Fundação Aperam e do Senar Minas, os artesãos estão entre artistas de 208 municípios mineiros, que apresentaram gastronomia, música e arte no evento. Em 2023, os artesãos participaram do Progearte – Programa de Gestão do Artesanato, realizado pela Fundação Aperam, em Timóteo, no Vale do Aço, e Capelinha, Carbonita, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina e Veredinha, no Vale do Jequitinhonha.
“Temos artesãos muito talentosos nas regiões onde atuamos. Nossa missão é potencializar o talento desses artistas por meio de capacitações e oportunidades que possam dar visibilidade ao trabalho deles. Na Feira Nacional do Artesanato, eles apresentaram sua arte e levaram um pouco do Vale do Aço e do Vale do Jequitinhonha para esse importante evento da economia criativa”, declara Luiz Magalhães, presidente da Fundação Aperam.
Monica Valoide participa pela primeira vez de uma feira de grande porte e alcance. Ela levou para a Feira artesanato em aço inoxidável e com agregado siderúrgico, coproduto da fabricação do aço. “Estou muito grata à Aperam e ao Senar pela iniciativa, pois embora o artesanato mineiro seja muito rico e diversificado, os espaços de valorização e divulgação ainda são escassos. O evento é muito rico, pois todos os detalhes são pensados para valorizar o artesanato brasileiro e dar visibilidade às nossas histórias, contadas através de nossas peças”, frisou.
Gilda Souza Passos levou para a Feira bolsas, necessaires, carteiras e outros produtos personalizados feitos em material sintético, que simula o couro. “O Progearte veio em um momento muito difícil para mim. Mas tem aberto diversas portas, inclusive participar dessa feira maravilhosa, em que muitos artesãos gostariam de estar aqui expondo. Estou muito feliz de participar”, comentou.
Já para Douglas Souza Passos a Feira Nacional de Artesanato é um espaço conhecido, é a segunda vez que ele participa levando os seus produtos em madeira, tábua para corte de carne, gamela, abajur, colheres de madeira, jardineira suspensa, pilão de tempero quadrado decorativo. “Esta Feira é muito boa para conhecer outros trabalhos, fazer networking e vendas, principalmente”, encerrou.