Uma verdadeira visita às memórias que remetem à formação do município de Timóteo e do Vale do Aço, alavancada pela Aperam, na época Acesita. Esse foi o tom da programação da Semana Nacional do Museu, realizada de terça a sexta-feira (14 a 17/05), pela Fundação Aperam Acesita e Hibridus Dança, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Para celebrar o Dia Internacional dos Museus – 18 de maio, a programação da Fundação Aperam acompanhou a 22ª edição da Semana Nacional de Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e do Conselho Internacional de Museus (Icom).
No Centro Cultural da Fundação Aperam, instalado na antiga Casa de Hóspedes da Acesita, erguido na década de 1950, em estilo neoclássico, as atividades gratuitas foram voltadas para escolas e comunidade. As visitas passaram pelo Museu, Teatro e galeria de arte do espaço.
“Recebemos moradores de Timóteo e região para conhecer e reviver as histórias que permeiam a construção da nossa região e da empresa. As visitas são sempre muito divertidas e cheias de emoção. E mais, são momentos importantes para refletir sobre a fundamental atuação dos museus para incentivar a educação, a pesquisa e preservar nossas memórias”, evidenciou a coordenadora de projetos da Fundação Aperam, Kelly Soares.
DE 1960 PARA A ATUALIDADE
Durante a Visita Especial: Memórias e Afeto um Encontro no Museu, a contação de histórias com DaMa Espaço Cultural fez os participantes voltarem no tempo, conduzida com música, brincadeiras e conhecimento.
Revisitar o passado permitiu que a aposentada Neide Rodrigues Mapa compartilhasse uma das histórias do seu pai José Estevam Mapa, que foi motorista da diretoria da então Acesita. “Enquanto meu pai esperava pelos diretores, ele plantava árvores na pracinha. Estou impactada pela visita e por ver as imagens da praça que ele nos mencionou tantas vezes. Jamais imaginei poder viver essa experiência”, contou.
Funcionário da Aperam na década de 80, o aposentado Jorge Castro sempre visita o Museu e prestigia a programação cultural da Fundação Aperam. “O museu permite reencontrar o passado e valorizar o presente, pois nosso passado continua alimentando o presente. Sem dúvida, a emoção toma conta da gente durante essa visita”, declarou.
Creuza Catarina Morais trabalhou por 30 anos em uma empresa prestadora de serviços, como auxiliar de serviços gerais, nas áreas da Aperam e da Fundação Aperam. Em sua jornada, a aposentada acompanhou as mudanças da Aperam, também viu a Casa de Hóspedes se tornar o atual Centro Cultural. “Esse lugar é cheio de boas lembranças. Vivi parte da minha vida aqui e conheço boa parte das imagens e objetos expostos no Museu. Na visita ainda tenho a oportunidade de rever os meus colegas de trabalho. É sempre muito especial”, lembrou.