O Instituto Movimento pela Felicidade e Bem-Estar, de Belo Horizonte, realiza trabalho de bem-estar mental dentro de empresas e levanta discussão sobre o impacto do mito da vida perfeita nos jovens e nos ambientes de trabalho.
A romantização da felicidade, especialmente difundida entre a geração Z, tem um impacto significativo no ambiente de trabalho. Jovens profissionais imersos nessa cultura enfrentam pressões intensas, o que pode resultar em um aumento dos casos de estresse, ansiedade e depressão. Dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) mostram um aumento de 46% nos afastamentos do trabalho devido a transtornos mentais entre 2016 e 2020, refletindo uma tendência preocupante. Essa realidade afeta diretamente os profissionais da geração Z, inseridos em um ambiente de trabalho repleto de desafios e pressões, muitas vezes não familiarizados para eles.
O Instituto Movimento pela Felicidade e Bem-Estar emerge como uma voz líder nesse debate e oferece uma abordagem fundamentada cientificamente para enfrentar os desafios emocionais no ambiente empresarial. Para Benedito Nunes, CEO do Instituto, os adoecimentos se manifestam no ambiente de trabalho por uma razão simples: é lá que passamos a maior parte do tempo.”O ambiente organizacional é o ponto de partida para uma transformação”, destaca o CEO. “Tudo isso pode ser avaliado preliminarmente por uma empresa que tem oficialmente o cuidado de cuidar do bem-estar dos colaboradores.”
É nesta lacuna que o Instituto atua, por meio da promoção do bem-estar emocional no ambiente de trabalho. Com uma abordagem fundamentada em conceitos científicos da psicologia, neurociência e psicologia positiva, o Instituto oferece programas que visam melhorar o ambiente organizacional e emocional dos colaboradores. Seu processo inclui um diagnóstico detalhado do estado mental da equipe, realizado por profissionais especializados, seguido por recomendações personalizadas, agindo como um catalisador para a transformação das organizações.
A Pesquisa Global de Bem-Estar 2022-2023 elencou as principais prioridades das empresas nos próximos cinco anos. Os dados colhidos evidenciaram que 38% das pessoas prezam pela saúde mental, física, social, profissional e financeira em primeiro lugar. Em segundo, atrair e reter talentos é o foco de 37%. Lucros e inovações de produtos entram na lista, mas deixam de ser o principal desejo de empregados e empregadores, o que enfatiza a necessidade da criação de um bom ambiente de trabalho.
No contexto da romantização da felicidade, é essencial reconhecer que as expectativas idealizadas podem se refletir no ambiente de trabalho, onde as pressões para atingir um padrão de felicidade superficial podem ser exacerbadas. Benedito Nunes explica que a felicidade autêntica transcende as aparências nas redes sociais, sendo mais do que momentos de contentamento exibidos publicamente. Assim, pesquisas, como as conduzidas pela Universidade de Harvard, demonstram que investir em programas de bem-estar emocional no local de trabalho não só beneficia a saúde mental dos funcionários, mas também pode aumentar significativamente a produtividade em até 22%.
É fundamental compreender que a felicidade não é apenas um estado momentâneo, mas sim um hábito enraizado em escolhas conscientes, diálogo construtivo e uma abordagem reflexiva à vida. Ao promover uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar emocional e reconhece a importância de uma abordagem mais holística da felicidade, o Instituto Movimento pela Felicidade e Bem-Estar trabalha para criar ambientes de trabalho mais saudáveis e sustentáveis, onde os funcionários possam prosperar emocionalmente e contribuir para o sucesso da organização.