Um blackout na Central Termelétrica da ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, provocou o acionamento do sistema de segurança da usina na tarde desta terça-feira, causando apreensão em moradores da região devido ao forte barulho e chamas visíveis.
O incidente, que gerou intenso ruído e chamou a atenção da população local, ativou automaticamente o dispositivo de segurança conhecido como bleeder, responsável pela queima controlada de gases em situações de emergência. As imagens das chamas, compartilhadas rapidamente nas redes sociais, geraram preocupação na comunidade.
Em nota oficial, a ArcelorMittal esclareceu que o evento foi controlado e não resultou em vítimas. A empresa ressaltou que todas as medidas de segurança foram prontamente acionadas para garantir a proteção das pessoas, do meio ambiente e a estabilidade dos processos industriais.
Os órgãos ambientais foram notificados sobre o ocorrido e acompanham a situação. A companhia reforçou que o sistema bleeder é um mecanismo de segurança padrão, projetado especificamente para atuar em casos de falhas operacionais como esta, realizando a queima controlada dos gases residuais do processo siderúrgico.
No comunicado a empresa informa que mantém o monitoramento da situação e garante que suas operações seguem os protocolos de segurança estabelecidos. O fornecimento de energia já foi restabelecido e as atividades da usina seguem em processo de normalização.
Veja a seguir o teor da nota de esclarecimento enviada para imprensa pela ArcelorMittal sobre o blackout:
“A ArcelorMittal, unidade Tubarão, informa que houve um blackout (falta de energia) na Usina hoje, que afetou sua Central Termelétrica. O evento gerou um barulho intenso, mas não houve vítimas. Estão sendo veiculadas por pessoas imagens em mídias sociais mostrando chamas em um dos processos, que na verdade é um sistema de segurança, chamado bleeder, que são dispositivos que realizam a queima controlada dos gases em caso de falha no sistema.
Todas as medidas estão sendo tomadas voltadas a segurança das pessoas, meio ambiente e estabilidade dos processos. Os órgãos ambientais já foram informados.”
