Por Walter Biancardine (*)
A esquerda, autora da ditadura comuno-globalista brasileira, acusou o golpe desferido pelo dono da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp, Threads), Mark Zuckerberg, no dia de ontem. Não bastasse a mudança radical do viés ideológico de suas empresas, extinguindo os execráveis “fact-checkers”, o jovem CEO explicitou, em sua declaração ao público, a existência de “tribunais secretos latino-americanos” que exigem a censura, shadow ban e boicotes à publicações dissidentes – e este foi o “requinte de crueldade” com que Zuckerberg fulminou e atingiu, em cheio, o Olimpo togado tupiniquim.
Era certo que viriam reações, mas a rapidez com que os áulicos da ditadura brasileira buscaram as páginas da “mídia amiga” foi impressionante, e mais estarrecedor ainda foram os clamores e sugestões apresentadas pelos mesmos, que iam desde insinuações ao fato da Meta possuir escritório de representação no país – passível, portanto, de retaliações judiciais – até o puro, radical e simples banimento de todas estas plataformas do Brasil. O detalhe é que, em nenhum momento, o dono da Meta citou o STF – mas, ao que parece, a carapuça serviu.
No mesmo dia das declarações de Zuckerberg – sim, no mesmo dia – o MPF (Ministério Público Federal) divulgou nota afirmando que irá oficiar a Meta no Brasil a respeito das decisões de seu proprietário. A “mídia amiga” também esclareceu, na submanchete, que os procuradores federais “apostam no STF para ‘barrar’ as mudanças no país”.
Somente esta notícia é já um material robusto e comprobatório da inegável existência de um estado de exceção imperando no Brasil, o que normalmente acarretaria a imediata deposição de seus líderes – ministros do STF, presidente da República e mais a quase totalidade do parasitário estamento burocrático com que a ditadura aparelhou Brasília. Quando um órgão Federal anuncia intenções persecutórias sobre uma empresa – a qual sequer foi indiciada por quaisquer espécies de crimes – sem nenhuma cerimônia ou pudor, isto indica que o mesmo se trata apenas de um “braço jurídico” do totalitarismo vigente. Pior: denota, igualmente, o nenhum temor de quaisquer reações ou revoltas populares.
Desnecessário comentar sobre as reações à varejo dos áulicos da ditadura, como a da blogueira Natuza Nery se perguntando – ao vivo na GloboNews – sobre o “estado democrático de dinheiro”, em lamentável e denunciador ato falho. Tais rompantes não devem e sequer merecem ser analisados. O que podemos e devemos especular é sobre até onde irá a resiliência da ditadura atual.
Uma personalidade claramente psicopata como a do ministro Alexandre de Moraes certamente dobrará a aposta, e reagirá de maneira furibunda e atabalhoada – como, aliás, já anunciou ao declarar que “irá até o fim na defesa da democracia”, em um de seus “statements” ameaçadores.
Alexandre sofre um transtorno psíquico explícito, mas o mesmo tem o dom de torná-lo um catalisador de todos os que aspiram vantagens e poderes ilícitos, os quais engrandecem-no e o tornam mais poderoso, em um círculo vicioso que se alimenta – um monstro solto da jaula por Michel Temer, quando interino na Presidência do Brasil, e que hoje se duvida do mesmo Temer não saber sobre sua ferocidade e demência nefasta.
Este é um ponto capital, pois quem detém o poder não o abandona. O stablishment começa a enxergar que duas pedras de tropeço foram criadas – Moraes e Lula – e não seria otimismo excessivo imaginar que ambas poderão ser expelidas, em prol da manutenção do sistema dominante. Seria quase um plágio à súbita conversão do próprio Zuckerberg aos ideais de liberdade de expressão, ao sentir o bafo de Donald Trump sobre seu cangote.
Se tal fato não acontecer, o Brasil se tornará uma ilha de terror e opressão isolada do mundo, aos moldes de Cuba e entregue à sanha chinesa, russa e islâmica – caso o sistema não os coloque para fora será o último prego na tampa do caixão, a mostrar ao brasileiro inerte que é exatamente este isolamento e submissão à potências estrangeiras o ideal supremo de nossa ditadura.
Vozes poderosas a favor da liberdade falam com dureza cada vez maior, o deputado Gustavo Gayer fez recente discurso – no Senado – acusando os senadores de omissão e mostrando claramente a ditadura que vivemos, e que poderá custar-lhe o mandato. Influenciadores, líderes e até mesmo políticos começam a agir de maneira cada vez mais incisiva, e isto é um fato novo pois sempre foi a ação do povo que os impeliu.
O medo sentido pelas pessoas é evidente, mas está na hora de acabar. Que os verdadeiros brasileiros se unam e endossem as vozes que gritam, clamam por nossa liberdade.
Às ruas, já!