Por Walter Biancardine (*)
A reação histérica da esquerda e dos globalistas contra a iniciativa de Frei Gilson, reunindo mais de um milhão de fiéis para rezar o Rosário diariamente às 4h da manhã, é a evidência de uma total aversão de forças espirituais contrárias ao cristianismo. Se analisarmos o evento do ponto de vista espiritual e simbólico, a resistência intensa e até irracional contra algo que, em tese, não prejudica ninguém – a oração – sugere que há muito mais em jogo do que uma simples discordância ideológica. Analisemos, então:
Na tradição católica, o Rosário é uma das mais poderosas formas de oração, reconhecida principalmente por exorcistas, como uma ferramenta contra influências demoníacas. Se há uma reação exagerada e violenta contra algo que busca a elevação espiritual – no caso, a dos comuno-globalistas – isso é a prova de que forças adversas estão sendo perturbadas. A história da Igreja Católica mostra que, quando há grande perseguição contra uma prática devocional, frequentemente há algo de profundamente verdadeiro e eficaz nela.
Os ataques ao Frei Gilson vêm sempre dos eternos progressistas e globalistas, os mesmos que frequentemente tentam desacreditar ou ridicularizar a fé cristã e seus praticantes ou representantes. Essa rejeição ao sagrado é uma característica marcante e óbvia de movimentos anticristãos ao longo da história, incluindo aqueles ligados a ideologias materialistas e – sim, creiam – ocultistas. O satanismo, em muitas de suas manifestações, não precisa ser abertamente declarado para agir: basta que incentive o desprezo, a ridicularização e a perseguição a quem prega a fé autêntica. E assim cabe a pergunta: quantas vezes, ao longo dos últimos anos, assistimos este tipo de coisa acontecer e tornar-se até “normal”?
A oração contra a Nova Ordem Mundial e os inimigos da fé
O globalismo, que busca a destruição de fronteiras, culturas e valores tradicionais, vê a Igreja Católica como um verdadeiro entrave, uma pedra em seus sapatos em termos de resistência. A oração do Rosário – rezada todas as madrugadas por Frei Gilson – é uma forma de unidade espiritual e cultural que vai contra os planos dessas elites. Historicamente, o Rosário foi associado a vitórias espirituais e militares contra forças que ameaçavam a cristandade (busquem a Batalha de Lepanto, em 1571). A reação desproporcional contra o nosso Frei Gilson pode indicar que essa prática está incomodando – e muito – as forças que querem uma humanidade enfraquecida, espiritualmente.
Cristãos perseguidos sempre enfrentaram reações histéricas e violentas por parte daqueles que não suportam a verdade. Os ataques à oração do Rosário às 4h da manhã mostram que a simples existência de um grupo de fiéis, reunidos para buscar a Deus, já é vista como uma ameaça para alguns. O próprio Cristo disse que o mundo odiaria seus seguidores (João 15:18-20), e a perseguição a Frei Gilson se encaixa perfeitamente nesse padrão histórico.
Seja por influência direta de forças espirituais malignas ou apenas pelo ódio ideológico daqueles que rejeitam Deus, tal reação histérica revela uma verdade profunda: a oração incomoda. A guerra espiritual não se faz apenas com discursos e políticas, mas também com a resistência silenciosa de quem se coloca de joelhos para rezar. Se há tanta fúria contra algo tão pacífico, talvez seja porque essa simples prática tem um poder que muitos temem, um poder maior e avassalador, que é o poder de Deus.
A relação entre a esquerda, os globalistas e o satanismo
Este é um tema incômodo para a maioria pomposa acadêmica, mas que frequentemente aparece em círculos de crítica política e filosófica dentro do conservadorismo. Embora não seja algo divulgado pela grande mídia – pelo contrário, abafam até mesmo os atuais massacres de cristãos – existem alguns elementos simbólicos e ideológicos que ligam tais apóstatas a princípios que, se não são explicitamente satânicos, certamente se alinham com conceitos que, historicamente, foram associados ao satanismo.
Tanto a esquerda – não importa se é radical ou os cínicos “moderados” – quanto os globalistas compartilham uma tendência de subversão dos valores tradicionais, especialmente os ligados ao cristianismo. Isso pode ser visto na desconstrução da família feita atualmente, na relativização da moral (ou sua completa extinção) e na tentativa de eliminar a transcendência da esfera pública – incluindo o “Estado Laico”. O satanismo, historicamente, representa uma revolta contra Deus e contra a ordem divina, algo que ecoa na ideologia progressista, empenhada em promover a ideia de que o homem é seu próprio deus – alguém mais lembrou-se do Iluminismo?
O globalismo promove um mundo onde o consumo, a tecnologia e o controle centralizado ditam as regras, afastando o ser humano de sua espiritualidade. Isso se alinha à filosofia do satanismo moderno, que vê o individualismo, o hedonismo e o poder pessoal como valores supremos. O progressismo, ao incentivar a destruição de tradições e limites morais, fortalece essa mentalidade. Ao mesmo tempo, o satanismo sempre inverterá os símbolos cristãos e subverterá a moralidade tradicional. O mesmo pode ser observado em pautas da esquerda radical, que constantemente promovem a relativização dos conceitos de certo e errado, o incentivo ao aborto, a banalização da sexualidade e a perseguição aos valores cristãos. O caos gerado por essas mudanças sociais favorece as elites globalistas, que sempre se beneficiam de sociedades fragmentadas e desmoralizadas.
Simbologias, rituais e o controle total
Não são raros os casos em que figuras do globalismo e da esquerda são associadas a simbolismos ocultistas ou satanistas. Por exemplo, eventos culturais promovidos por essas elites frequentemente utilizam iconografia ligada a Baphomet, ao “olho que tudo vê” e a rituais com referências pagãs e demoníacas – desnecessário será citar nomes de artistas famosos, personalidades internacionais e até políticos, sempre presentes em “festas” promotoras de tais barbáries. Grandes corporações alinhadas ao progressismo também adotam esses símbolos em campanhas publicitárias, normalizando-os.
O satanismo visa o caos absoluto, um novo tipo de ordem sob o domínio de quem se rebela contra Deus, e o globalismo segue uma lógica semelhante ao tentar impor uma governança supranacional, onde elites financeiras e tecnocráticas moldam o destino da humanidade sem o consentimento dos povos. A submissão ao sistema e a negação do livre-arbítrio também são princípios que ecoam na doutrina luciferiana.
Fácil é afirmar que todos os globalistas e esquerdistas são literalmente satanistas, há paralelos inegáveis entre suas filosofias e os princípios do satanismo histórico e moderno, embora alguns membros deste grupo não tenham aderido por completo ao culto do mal – em outras palavras, são satanistas, apenas não sabem.
A destruição das estruturas tradicionais, o culto ao ego, a inversão de valores e a busca por um domínio totalitário sobre a humanidade são aspectos que fazem com que essa relação mereça uma cuidadosa atenção do leitor, mantendo-se sempre fiel aos seus valores, princípios morais e a Deus.
Deixo, como última parte deste artigo, uma sugestão – quase uma súplica – para que outros sacerdotes verdadeiramente imbuídos do espírito cristão se unam ao Frei Gilson. Temos o padre Paulo Ricardo e tantos outros que, unidos diariamente às 4 horas da manhã para rezar o Rosário – cada um em seus canais do YouTube – certamente provocariam um abalo estrondoso nas hostes destes demônios, travestidos de militantes.
Fica a ideia, para ser repassada.