O colapso de parte da estrutura de uma obra na Avenida Monteiro Lobato, no bairro Cidade Nobre, nesta quinta-feira (17), reacende uma discussão fundamental no setor da construção civil: a necessidade da contratação do seguro de risco engenharia.
Durante os trabalhos de escavação do subsolo para construção de um prédio, parte da contenção cedeu e atingiu um restaurante vizinho. Apesar de não haver feridos, os danos estruturais no imóvel afetado foram significativos e a Defesa Civil isolou a área para evitar novos deslizamentos. A obra foi parcialmente interrompida e o trânsito na região precisou ser reorganizado.
Embora as causas do acidente ainda estão sendo apuradas, o episódio levanta uma questão essencial: quem arca com os prejuízos de uma ocorrência como essa?
É neste cenário que o seguro de risco engenharia se torna indispensável. Esta modalidade de seguro é responsável por proteger a própria obra e também os impactos que ela possa causar a terceiros — como o restaurante atingido neste caso. A apólice cobre, por exemplo, falhas de projeto, desmoronamentos, danos a propriedades vizinhas, equipamentos danificados, despesas com salvamento, remoção de entulho e até ações judiciais movidas por vítimas ou comerciantes prejudicados.
Segundo especialistas, o seguro de risco engenharia vai além da proteção da estrutura em construção. Ele pode incluir coberturas como:
– Danos a imóveis vizinhos (propriedades circunvizinhas);
– Erros de execução ou falhas de projeto;
– Responsabilidade civil por danos morais ou materiais;
– Equipamentos e ferramentas utilizadas na obra;
– Despesas emergenciais com contenção e salvamento;
– Interrupções nos lucros esperados (ALOP).
“Um incidente como o ocorrido em Ipatinga pode custar centenas de milhares de reais em reparos, indenizações e paralisações. Com uma apólice bem estruturada, esses custos são absorvidos pela seguradora, permitindo que a obra continue com segurança e responsabilidade”, afirma Rafael Botto, especialista em seguros da Afirmativa Corretora.
A Afirmativa Corretora de Seguros, com atuação nacional, oferece assessoria especializada para construtoras, engenheiros e empreendedores, estruturando apólices completas para obras civis, instalações industriais, montagem de equipamentos e demais projetos de engenharia. O trabalho da corretora envolve desde a análise técnica do risco até o acompanhamento em caso de sinistros.
Diante de um cenário cada vez mais exigente em termos de segurança e responsabilidade, o seguro de risco engenharia não é apenas uma proteção contratual — é um instrumento essencial de gestão de riscos, que evita prejuízos irreparáveis e garante a continuidade dos empreendimentos mesmo diante do imprevisto.
“A construção civil lida com variáveis técnicas e naturais que nem sempre estão sob controle. Ter um seguro adequado não é custo: é estratégia”, completa Rafael Botto.
O caso de Ipatinga deixa uma mensagem clara: obras seguras não se fazem apenas com concreto, aço e planejamento. É preciso também contar com a proteção de um seguro que garanta a segurança jurídica, financeira e social de todo o entorno.

























