Na madrugada desta sexta-feira (13), Israel realizou uma série de ataques contra instalações nucleares iranianas, resultando na morte de importantes lideranças militares e cientistas do país persa. O bombardeio matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o comandante das Forças Armadas, Mohammad Bagheri.
Em resposta aos ataques, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu retaliação severa contra Israel e Estados Unidos, alertando para um “destino amargo e doloroso”. O governo iraniano acusa Washington de apoiar a operação militar, embora os americanos neguem envolvimento direto na ação.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que o principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio iraniano. Segundo ele, os ataques continuarão “por quantos dias forem necessários” para conter o que classificou como ameaça à sobrevivência de Israel.
As explosões foram registradas em Teerã e outras cidades do Irã. A operação ocorre em um momento de crescente tensão entre os dois países, com Israel alegando que o Irã possui material suficiente para produzir nove bombas nucleares.

O porta-voz das Forças Armadas iranianas, general Abolfazl Shekarchi, afirmou que americanos e israelenses “pagarão um preço alto” pelos bombardeios. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, pediu que o Irã não ataque alvos dos Estados Unidos, reiterando que Washington apenas foi informada da operação, sem participação direta.
A escalada militar entre as duas potências regionais aumenta o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio, com possíveis repercussões globais. Analistas alertam para o perigo de uma guerra aberta entre os países, que poderia desestabilizar toda a região.