Em comunicado à Advocacia-Geral da União (AGU), a Meta revelou planos de encerrar seu programa de checagem de fatos, começando pelos Estados Unidos, com previsão de expansão para outros países. A medida inicial limita-se ao território americano, onde a empresa testará um novo sistema chamado “Notas da Comunidade”.
A decisão surgiu após questionamentos do governo brasileiro, que solicitou esclarecimentos sobre o anúncio feito por Mark Zuckerberg. Em resposta oficial, a empresa reafirmou seu compromisso com a liberdade de expressão, reconhecendo que suas políticas de moderação podem ter sido excessivamente restritivas no passado.
A Meta enfatizou que manterá ativas outras medidas de segurança, como a remoção de conteúdos que incitem violência ou representem ameaças diretas. A empresa também garantiu que continuará combatendo desinformação que possa interferir em processos eleitorais ou causar danos físicos iminentes.
O novo sistema “Notas da Comunidade” pretende dar aos usuários maior autonomia na identificação de conteúdos potencialmente enganosos. Segundo a empresa, a mudança visa reduzir possíveis vieses na moderação de conteúdo, permitindo que diferentes perspectivas contribuam para o contexto das publicações.
A companhia ressaltou que seus princípios fundamentais permanecem inalterados, incluindo o objetivo de dar voz às pessoas, promover oportunidades econômicas e proteger a privacidade dos usuários. Para conteúdos sensíveis, como terrorismo e exploração infantil, a Meta manterá sistemas automatizados de detecção.