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Serra Azul: um território estratégico para a nova economia de baixo carbono

Uma das peças-chave dessa transformação está em Minas Gerais

Redação por Redação
7 de julho de 2025
em Opinião
Tempo de Leitura: 3 minutos de leitura
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Serra Azul: um território estratégico para a nova economia de baixo carbono

Serra Azul: um território estratégico para a nova economia de baixo carbono (Foto: Reprodução)

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Por Paulo Assis (*)

Enquanto o mundo acelera a transição para uma economia de baixo carbono, o Brasil enfrenta um desafio importante: garantir que nossa indústria continue competitiva, sustentável e alinhada às novas demandas globais.


Pouca gente sabe, mas uma das peças-chave dessa transformação está em Minas Gerais, na região da Serra Azul, que abrange municípios como Itatiaiuçu, Mateus Leme, Brumadinho, Igarapé, entre outros.

É daqui que sairá um minério com potencial para mudar a forma como o Brasil e o mundo produzem aço.

Minério de ferro e o futuro da siderurgia

A produção de aço é responsável por aproximadamente 8% das emissões globais de CO₂. Reduzir essas emissões não é mais uma escolha: é uma exigência de governos, investidores e consumidores.

A solução passa por uma combinação de fatores: novas tecnologias de produção de aço, como o DRI (Direct Reduced Iron) e o HBI (Hot Briquetted Iron), e um ingrediente fundamental para viabilizar essas tecnologias: o minério de ferro de alta qualidade, com alto teor de ferro.

Esse é o tipo de minério que a Serra Azul começará a produzir em escala. Um pellet feed, capaz de atender às siderúrgicas que estão liderando a transição para o aço de baixo carbono.

Quanto melhor a qualidade do minério, menor o consumo de carvão no processo siderúrgico. E quanto menor o consumo de carvão, menores as emissões de CO₂.

Muito além da mineração: desenvolvimento, tecnologia e geração de valor

A transformação que está em curso na Serra Azul não se limita à extração mineral. As empresas instaladas na região estão investindo mais de R$ 20 bilhões nos próximos anos.

Esses investimentos envolvem:

– Tecnologia de ponta, para produzir um minério cada vez mais adequado às rotas siderúrgicas de baixo carbono;

– Redução de impactos ambientais, com projetos voltados para sustentabilidade e eficiência operacional;

– Geração de empregos, com milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, que movimentam a economia local;

– Aumento da arrecadação, que se traduz em recursos para saúde, educação e infraestrutura nos municípios da região.

Uma decisão de hoje que impacta as próximas décadas

A mineração e a siderurgia têm ciclos longos. O minério que começamos a produzir agora será o insumo da indústria daqui a 5, 10, 20 anos.

É por isso que as decisões que tomarmos hoje – sobre investimentos, infraestrutura e políticas públicas – vão determinar se o Brasil será ou não um protagonista da nova economia de baixo carbono.

Enquanto muitas siderúrgicas brasileiras ainda operam com tecnologias convencionais, os planos de migração para rotas de baixo carbono já estão em andamento. E todas essas rotas têm um elemento em comum: a necessidade de minério de alta qualidade.

Minas Gerais diante de uma oportunidade histórica

Minas sempre foi reconhecida como um estado mineral. Agora, pode ser reconhecida também como um estado líder na transição para uma indústria mais limpa e sustentável.

A Serra Azul reúne todos os requisitos geológicos, logísticos e operacionais para ser um fornecedor global de minério estratégico.

Mas para isso acontecer, é fundamental que setor produtivo, sociedade e poder público reconheçam o valor real desse ativo mineral.

Estamos falando de desenvolvimento regional, geração de empregos, arrecadação fiscal e, acima de tudo, de um papel central de Minas Gerais na agenda global de descarbonização.

A escolha está diante de nós.

Podemos liderar esse novo ciclo de desenvolvimento sustentável, garantindo oportunidades para as próximas gerações e fortalecendo o protagonismo mineiro na economia global.

Ou podemos assistir de longe enquanto outros países assumem essa liderança. O futuro de Minas e do Brasil passa por decisões que precisam começar agora.

(*) Paulo Assis é gerente de Relações Institucionais e Comunidades na Mineração Usiminas e presidente da Associação das Mineradoras da Serra Azul (Amisa), também é autor de “Além dos Muros”
Tag: economia de baixo carbonoinvestidoresItatiaiuçuprodução de açoSerra Azul
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