URGENTE – María Corina Machado, principal opositora do regime venezuelano, foi libertada após ser sequestrada por homens armados e encapuzados durante manifestação na cidade de Chacao, Venezuela. O incidente ocorreu nesta quinta-feira, 9 de janeiro.
De acordo com informações divulgadas pelo partido da ex-deputada, durante o período em que esteve em cativeiro, Machado foi coagida a gravar diversos vídeos sob ameaça. Os detalhes sobre o conteúdo das gravações ainda não foram revelados, e a líder oposicionista deve fazer um pronunciamento para esclarecer os acontecimentos.
O sequestro provocou forte reação de Edmundo González, substituto de María Corina nas eleições de 2024, que utilizou as redes sociais para fazer um alerta direto às forças de segurança: “Não brinquem com fogo”. González é reconhecido pelo Centro Carter como vencedor legítimo do pleito venezuelano, tendo conquistado 67% dos votos contra apenas 31% do atual ditador Nicolás Maduro.
O caso aumenta a tensão política na Venezuela, onde a oposição enfrenta crescentes desafios para exercer seus direitos democráticos. González, que realiza um périplo por países sul-americanos buscando reconhecimento internacional de sua vitória eleitoral, prometeu retornar ao país para assumir o mandato, embora não tenha detalhado como pretende fazê-lo diante das resistências do regime atual.
A comunidade internacional acompanha com preocupação o desenrolar dos acontecimentos, especialmente após este episódio de violência contra uma das principais vozes da oposição venezuelana. O sequestro e posterior libertação de María Corina Machado evidenciam o clima de instabilidade política que persiste no país sul-americano.