O Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste) entrega mais de 200 litros de álcool 70% à Secretaria Municipal de Saúde de Coronel Fabriciano. A produção é fruto de parceria entre as instituições e busca auxiliar o município na aquisição do suprimento para utilização em hospitais, unidades de saúde e repartições públicas da cidade.
A ação foi proposta pelo curso de Engenharia Química do Unileste, a partir da atuação junto ao Laboratório de Inovação e Soluções Unileste (Unilab), projeto institucional que interage com a sociedade apresentando soluções, de forma gratuita, para todos os tipos de negócios, assessorando na gestão, produção e na prestação de serviços a empresas, ONGs e governos.
Segundo o reitor do Unileste, Dr. Genésio Zeferino, “a iniciativa intensifica a cooperação entre a IES e o município, contribui para o processo de aprendizagem dos estudantes da Instituição, assim como dá suporte a uma necessidade pontual dos serviços de saúde da cidade de Coronel Fabriciano, principalmente nos processos de enfrentamento do novo coronavírus na Região do Vale do Aço”, afirma.
Para o secretário municipal de saúde, Ricardo Cacau, a iniciativa vem para somar às ações de prevenção, proteção e minimização de riscos em Coronel Fabriciano no enfrentamento à pandemia da Covid-19. “O Unileste sempre foi um parceiro da nossa Cidade. Essa ação é muito válida, pois vai contribuir para a biossegurança dos servidores da saúde, de toda a rede pública e população”, ressalta.
Desde o início da pandemia, o produto tem sido um dos principais agentes bactericidas utilizados em ambientes hospitalares e outros. Segundo o coordenador do curso de Engenharia Química do Unileste, que também coordenou a produção, Dr. Leonardo Ramos Paes de Lima, a fabricação do álcool nessa concentração (70%) destrói bactérias vegetativas, fungos e vírus envelopados, como o da Covid-19 e o da Influenza H1N1.
FABRICAÇÃO
Os insumos necessários para fabricação foram fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, como álcool concentrado a 94,6% e recipientes de armazenamento. O processo de produção constitui-se da diluição do composto químico com água destilada e deionizada e análises de medidas de densidade e temperatura.
Segundo o professor, “quando se utiliza álcool (etanol) em grau inferior a 50% e/ou superior a 70% para desinfecção, não conseguimos acabar com microrganismos vivos (bactérias e/ou vírus), pois é observada pouca atividade antimicrobiana do álcool, por baixa ou excessiva concentração”, avalia.
Além do coordenador Leonardo, as estudantes Tatiele Souza Soares e Thamara Miranda, do curso de Engenharia Química, também auxiliaram na produção, desenvolvida no Laboratório-Escola Multifuncional do Unileste.