Em carta aberta lida ontem (7), no auditório da Câmara dos Deputados, em Brasília, um grupo de manifestantes estabeleceu um prazo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e as Forças Armadas “tomem uma decisão” para “restabelecer a harmonia” entre os Poderes da República. Eles determinaram que sábado, dia 10, será a data-limite para que o chefe do Executivo e o Exército se pronunciem.
A carta lida pelo cacique Rony Pareci, cobra a prisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a anulação das eleições deste ano. Os manifestantes pedem ainda que o Senado dê sequência aos pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Assinam o documento, influenciadores digitais e representantes da sociedade civil.
Um dos participantes dos protestos, que preferiu não se identificar, disse que a população “está cansada de esperar uma reação das autoridades” sobre a possível manipulação no pleito. “É preciso recuperar a lisura das eleições neste país”, afirmou, ao considerar que “ações mais abruptas ocorrerão” se nenhuma decisão for tomada.
Com informações da Revista Oeste