O governo de Israel estima que mais de 900 israelenses tenham sido mortos pelo grupo terrorista Hamas, neste quarto dia de confronto. Entre as vítimas, 40 são bebês que, de acordo com a mídia local, além de assassinados, alguns deles foram degolados e mutilados. As informações são do Metrópoles.
A correspondente Nicole Zedek, da emissora de TV i24NEWS, relatou as atrocidades cometidas contra cidadãos israelenses a 400 metros da fronteira de Gaza.
Em territórios palestinos, o número chega a 787 mortos e 4,9 mil feridos. Desde o episódio mais recente do conflito, já são mais de 1,7 mil mortos e 7,5 mil feridos em Gaza, Cisjordânia e Israel. Além disso, segundo autoridades, 1,5 mil corpos de integrantes do Hamas foram encontrados em território israelense.
MORTE DE BRASILEIROS EM ISRAEL
Ainda nesta terça-feira (10), o Itamaraty confirmou a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, que estava desaparecido após ataque do grupo radical Hamas.
“Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”, diz trecho de nota à imprensa.
Ranani era natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e vivia há sete anos em Israel. Ele participava da rave Universo Paralello, criada há 23 anos pelos pais do DJ Alok e organizada pela empresa Tribe of Nova.
A jovem Bruna Valeanu, de 24 anos, é a segunda vítima brasileira após ataques do Hamas, em Israel. Ela estava desaparecida e teve a morte confirmada por familiares.
Natural do Rio de Janeiro, ela tinha dupla nacionalidade, era brasileira-israelense e participava do festival de música eletrônica, que acabou interrompido por um bombardeio.