O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), deve ir ao Rio Grande do Sul neste final de semana, com seis ministros de Estado, para discutir a situação das cidades atingidas por um ciclone extratropical. A informação é do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que acompanhará Alckmin durante a visita.
A agenda é uma tentativa do Palácio do Planalto de reduzir as críticas de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria ignorado a situação do Estado após a passagem de um ciclone que já matou 41 pessoas na região.
Lula além de não visitar o Rio Grande do Sul, também não citou a tragédia climática durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão no dia 6 de setembro. O fato acabou gerando comparações com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em 2021, não foi à Bahia após chuvas assolar a região.
Durante a visita, segundo interlocutores, Alckmin deve pontuar que o governo federal está à disposição do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e dos prefeitos das cidades atingidas.
Ainda nesta sexta-feira (8), a expectativa é que o Ministério do Desenvolvimento Regional libera verba para o RS, após o governo federal reconhecer estado de calamidade em 79 cidades do estado.
“À medida que formos revendo os planos de ajuda humanitária, vamos liberando recursos para os municípios”, afirmou o ministro Waldez Góes à CNN.