O jornalista Oswaldo Eustáquio disse que fará um depoimento bombástico após ser convocado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos do dia 8 de janeiro, na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Em entrevista à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, ele afirmou que a esquerda se arrependerá de tê-lo chamado, pois suas declarações teriam o poder de colocar em cheque a permanência do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no poder.
“Possivelmente o deputado do PSOL [Fábio Felix] sofrerá pressão da própria esquerda para retirar meu nome da oitiva, porque meu depoimento pode ser determinante para queda do ministro Flávio Dino, que solicitou na quarta-feira, 5 de janeiro, que a guarda presidencial assumisse o comando da segurança daquela área devido a manifestação que estava sendo programada”, disse ele.
De acordo com ele, Dino foi “condescendente com os atos, que foram promovidos por basicamente dois grupos: infiltrados e aqueles que estavam junto com Ana Priscila Azevedo, uma intervencionista que nada tem a ver” com os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eustáquio também acusa a PMDF e a Guarda Presidencial de abrirem “de propósito caminho para ocupação dos espaços públicos sem oferecer resistência, sobretudo no Planalto”.
“Além disso, já havia pessoas dentro do Congresso antes mesmo de ele ser ocupado pelos patriotas que carregavam Bíblias e terços. Temos vídeos que comprovam que havia pessoas diferentes do nosso convívio dentro do Congresso”, acrescentou.
O jornalista ainda nega que esteja envolvido na organização dos protestos que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF).
(Com informações do Pleno.News)