Final de ano no Brasil, e a economia nacional parece ter encarnado a sina de uma novela dramática com pitadas de comédia pastelão. Nossa história começa com uma metralhadora de decisões, operada pelo presidente Lula e seu fiel escudeiro, o ministro Fernando Haddad. Só que, ao invés de acertar os alvos, eles acabaram dando “tiros no pé”.
Exemplo disso é o prejuízo bilionário dos Correios que enfrentam uma grave crise financeira após a implementação da chamada “taxa das blusinhas”, que causou uma queda de R$ 1 bilhão em sua receita durante 2024. A empresa estatal revelou um prejuízo total de R$ 1,81 bilhão entre janeiro e agosto deste ano, levando a administração a adotar medidas emergenciais para evitar a insolvência.
A “Taxa das Blusinhas” de Lula, uma pérola de criatividade tributária do ministro Haddad, conseguiu o improvável: unir consumidores frustrados, importadores em pânico e levar a estatal Correios à beira do colapso. Sim, a mesma empresa que já tropeça há anos entre crises financeiras e piadas sobre atrasos conseguiu se superar, com um prejuízo bilionário digno de manchete internacional.
A ideia era simples: tributar em 20% todas as compras internacionais de até 50 dólares. Afinal, por que não transformar a economia criativa do brasileiro em um alvo? Haddad, com a confiança de quem lê livros de economia em inglês sem usar dicionário, provavelmente imaginou que isso traria um mar de arrecadação aos cofres públicos. O resultado foi o oposto: um oceano de reclamações, boicotes e pacotes que nunca saíram da China.
Os Correios, coitados, viram a “Taxa das Blusinhas” transformar sua operação em um buraco negro financeiro. De janeiro a agosto, a estatal acumulou um prejuízo de R$ 1,81 bilhão. Não é apenas um número; é um verdadeiro monumento à má gestão. E quem sofre com isso? Claro, a classe média, que agora terá de repensar o que colocar no saco de presentes do Papai Noel. Shein, Shopee, AliExpress… até o bom velhinho foi atingido pela bala perdida da tributação.
Imaginemos a cena em dezembro: uma mãe, na fila do supermercado, explicando ao filho por que o presente deste ano será um par de meias da loja de esquina, e não o brinquedo high-tech importado. “É culpa da taxa, filho”, dirá ela, enquanto o pequeno se pergunta por que os adultos complicam tanto as coisas.
Mas não pense que o impacto da medida parou por aí. Lojas virtuais nacionais, que dependem dos Correios para entregas, também sofreram. Afinal, se a estatal está em crise, o Brasil inteiro sente o efeito dominó. E Haddad? Bem, ele continua firme, lançando explicações em economês que fazem a população se perguntar: “Será que o problema é que não entendemos ou é que nem ele sabe o que está dizendo?”
Enquanto isso, Lula, com sua habilidade retórica, segue apontando os responsáveis: a classe média consumista e o capitalismo global. São eles os culpados, menos as decisões erradas que seu governo insiste em tomar.
Resta saber qual será o próximo capítulo dessa saga econômica. Talvez um imposto sobre abraços ou uma tarifa sobre o bom humor. Afinal, criatividade para inventar tributos não falta. Agora, capacidade de gestão… bem, isso fica para a próxima eleição.
No fim das contas, a “Taxa das Blusinhas” será lembrada como um daqueles episódios que ilustram perfeitamente o ditado popular: “O caminho para o inferno está cheio de boas intenções.”
E assim chegamos ao Natal. Sem as blusinhas baratinhas e bugigangas eletrônicas para encher o saco – o do Papai Noel e o da paciência do povo.
Quem sabe o Papai Noel, em sua infinita bondade, traga esse milagre no próximo Natal. Afinal, acreditar em milagres é uma das poucas coisas que ainda não foi taxada no Brasil.