As imagens de formigas construindo um pequeno império na Amazônia e da complexa teia microscópica produzida por fungos em ovos do mosquito da dengue foram as grandes vencedoras do Prêmio de Fotografia – Ciência e Arte – Edição 2023 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O fotógrafo ipatinguense, Nilmar Lage, graduado em Comunicação Social pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais e jornalista independente, ficou em 3º lugar na Categoria I – Imagens Produzidas por Câmeras Fotográficas – Ambiente natural e antrópico, com a foto que tem como tema: “Sim Sinhô, fotoetnografia da Comunidade Quilombola do Ausente”.
Em sua décima terceira edição, o prêmio recebeu 432 inscrições e agraciou seis trabalhos, em duas categorias: imagens produzidas por câmeras fotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais (como, por exemplo, microscópios ou telescópios). Os trabalhos foram avaliados de acordo com o impacto visual, a originalidade, o domínio da técnica e estética, a relevância da imagem para a pesquisa e a contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
Lançado em 2011, o Prêmio de Fotografia – Ciência e Arte é uma das ações do CNPq visando a incentivar a divulgação científica no país. Das 432 inscrições, 249 foram pré-selecionadas pela equipe técnica do CNPq, sendo 172 trabalhos da Categoria I (Imagens produzidas por câmeras fotográficas) e 77 trabalhos da Categoria II (Imagens produzidas por instrumentos especiais).
A recomendação dos trabalhos foi realizada por uma Comissão Julgadora designada pela Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI) do CNPq e composta por representantes da comunidade científica e tecnológica, bolsistas Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq.
As propostas selecionadas foram analisadas por essa comissão, considerando os critérios definidos no item 5.4. do Edital: a) impacto visual; b) originalidade; c) domínio da técnica e estética; d) relevância da imagem para a pesquisa; e e) contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
A ação é realizada pela Coordenação de Execução e Difusão de Prêmios Nacionais e Internacionais em CT&I, vinculada à Coordenação-Geral de Promoção à Inovação e ao Transbordamento do Conhecimento em CT&I do CNPq.
CONHEÇA OS SEIS AGRACIADOS COM 1º, 2º E 3º LUGARES DAS DUAS CATEGORIAS:
CATEGORIA I – Imagens Produzidas por Câmeras Fotográficas – Ambiente natural e antrópico
1º Lugar – Paulo Sergio Mendes Pacheco Junior: O Início de um Império no Coração da Floresta Amazônica.
2º Lugar – Marcelo Rodrigues Vilarta: Forrageamento em vida livre.
3º Lugar – Nilmar Lage: Sim Sinhô, fotoetnografia da Comunidade Quilombola do Ausente.
CATEGORIA II – Imagens Produzidas por Instrumentos Especiais (ópticos, eletrônicos e eletromagnéticos), tais como lupa, microscópio, microscópio eletrônico, telescópio, imagem de satélite, raios-x, ultrassom, ressonância magnética, endoscópio, colposcópio, PET Scan e tomografia computadorizada
1º Lugar – Kemily Nunes da Silva Moya: A complexa teia fúngica que assombra os ovos da dengue.
2º Lugar – Débora Ferreira Barreto Vieira: MPOX Virus.
3º Lugar – Ana Lúcia Silva Gomes: Entre escamas e mistérios: a saga do verme aquático.