O coordenador do Movimento Pró-Vidas da BR-381, Clesio Gonçalves, reuniu-se com representantes da Aterpa, empresa mineira integrante do consórcio vencedor do leilão da concessão da BR-381/MG. O encontro, realizado com o diretor Marcelo Boaventura e a gerente de RH Daniela Coimbra, teve como objetivo apresentar o movimento e iniciar um intercâmbio entre as partes envolvidas no projeto de duplicação da rodovia.
A concessão da BR-381 prevê um período de obras de oito anos, seguido por uma operação de 30 anos, com investimentos estimados em 9 bilhões de reais. Diante da magnitude do projeto, a integração entre a concessionária e as comunidades afetadas pelas obras torna-se crucial para o sucesso do empreendimento.
Durante a reunião, foram discutidos diversos aspectos importantes para o desenvolvimento do projeto. Um dos pontos destacados foi a necessidade de qualificação profissional na região, visando a contratação de mão de obra local para a prestação de serviços. Além disso, abordou-se a importância de preparar o comércio da área para fornecer materiais necessários às obras.
O encontro também serviu para iniciar um diálogo sobre as etapas das ações e obras de duplicação. Ambas as partes reconheceram a importância de trabalhar em conjunto para minimizar os transtornos nos trechos em obras, buscando soluções que atendam tanto às necessidades da concessionária quanto às das comunidades locais.
Um dos resultados concretos da reunião foi o compromisso de organizar encontros regionais assim que o contrato for assinado, o que está previsto para acontecer em novembro. Esses encontros terão como objetivo promover a integração entre a concessionária e as diversas lideranças locais, criando um canal de comunicação efetivo e transparente.
A iniciativa do Movimento Pró-Vidas da BR-381 em buscar esse contato inicial com a Aterpa demonstra a preocupação em estabelecer uma relação próxima e colaborativa desde o início do projeto. Essa abordagem pode ser fundamental para garantir que os interesses das comunidades sejam considerados ao longo do processo de duplicação e operação da rodovia.
A BR-381, conhecida como “rodovia da morte” devido ao alto índice de acidentes, há muito tempo necessita de melhorias significativas. A duplicação e modernização da via são esperadas não apenas para aumentar a segurança dos usuários, mas também para impulsionar o desenvolvimento econômico das regiões por onde ela passa.
Com a assinatura do contrato se aproximando, a expectativa é que os próximos meses sejam marcados por intensa preparação e planejamento. A participação ativa do Movimento Pró-Vidas e de outras organizações da sociedade civil nesse processo pode contribuir para que as obras atendam de forma mais eficaz às necessidades reais das comunidades afetadas.