O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tornou pública, nesta quarta-feira (3), a informação de que o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde) já está atuando e removendo perfis que, segundo a interpretação dos magistrados, promovem a pulverização de fake news.
“Foi montado um perfil falso do próprio Ciedde, em várias plataformas, como se fosse realmente um site e, no caso do ex-Twitter, um perfil oficial”, declarou Moraes durante ato de assinatura de parcerias entre o Ciedde, a Polícia Federal (PF) e a Advocacia-Geral da União (AGU).
Também aderiram ao Ciedde os Tribunais Regionais Eleitorais, big techs, o Ministério da Justiça, a Procuradoria-Geral da República e a Anatel.
O núcleo contra fake news acionou as plataformas e estas excluíram o conteúdo imediatamente, de acordo com Moraes. Na avaliação do ministro, isso comprova a agilidade da Justiça Eleitoral.
No entendimento do presidente do TSE, a desinformação é o “mal do século 21” e combater falsas notícias nas eleições é defender o voto do eleitor.
“Não é possível que as redes sociais sejam usadas para fazer lavagem cerebral nos eleitores com notícias falsas”, disse Moraes.