Em uma ofensiva coordenada nas redes sociais, o presidente Donald Trump e Elon Musk, responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) anunciaram planos para encerrar as operações da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), responsável por 40% da ajuda humanitária global.
A investida contra a agência começou com declarações de Musk em seu perfil no X, onde classificou a USAID como uma “organização criminosa” supostamente envolvida em operações secretas da CIA. O empresário, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental, afirmou ter obtido apoio de Trump para descontinuar a instituição.
Trump reforçou a posição em sua rede social Truth Social, acusando a agência de má gestão financeira e corrupção generalizada. O republicano argumentou que a forma como os recursos foram utilizados é “totalmente inexplicável” e defendeu o fechamento imediato da organização.
A USAID, criada em 1961, atua em mais de 100 países oferecendo assistência humanitária e apoio ao desenvolvimento. O possível encerramento da agência poderia impactar significativamente programas de ajuda internacional, desde o combate à fome até iniciativas de saúde global.
Críticos da proposta argumentam que o fim da USAID representaria um golpe severo na influência diplomática americana e deixaria um vácuo significativo na assistência humanitária mundial. Defensores, por outro lado, alegam que a medida traria economia aos cofres públicos e evitaria supostos desvios de finalidade da organização.