O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu publicamente Elon Musk após o bilionário ser acusado de reproduzir um gesto associado ao nazismo durante a posse do presidente Donald Trump. Por meio de uma publicação no X, Netanyahu classificou as acusações como difamação contra um “grande amigo de Israel”.
O episódio polêmico ocorreu durante a cerimônia de posse presidencial americana, quando Musk, recém-nomeado chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), realizou um gesto que diversos observadores interpretaram como similar à saudação nazista do Terceiro Reich.
Em resposta às críticas, Musk recorreu à ironia em sua rede social, afirmando que as comparações com Hitler estavam “desgastadas”. Netanyahu, por sua vez, saiu em defesa do empresário, destacando seu apoio a Israel após os ataques do Hamas em 7 de outubro e durante o conflito em Gaza.
O premiê israelense ressaltou que Musk visitou Israel logo após os ataques terroristas de outubro, que ele descreveu como “a pior atrocidade contra o povo judeu desde o Holocausto”. Netanyahu também elogiou o apoio consistente do empresário ao direito de Israel se defender contra “terroristas genocidas”.
O incidente acontece em um momento delicado, com Musk assumindo um cargo oficial no governo Trump e em meio às tensões do conflito Israel-Hamas, que resultou em mais de 47 mil mortes palestinas antes do recente cessar-fogo estabelecido em 19 de janeiro. Em resposta ao apoio recebido do líder israelense, Musk limitou-se a um breve “obrigado” na mesma plataforma social.