O brasileiro tem um sonho fixo: o da casa própria. Mas, para os investidores, imóveis são mais do que um teto—são ativos, fontes de renda e oportunidades de valorização. No entanto, como separar uma boa compra de um risco desnecessário?
Na propaganda, tudo parece perfeito. Um apartamento bem localizado, um condomínio moderno, a promessa de alta rentabilidade. Mas o que não aparece nos folders brilhantes das construtoras pode ser o que define o sucesso ou o fracasso da aquisição.
Entre os critérios essenciais, a localização é a pedra angular. Um imóvel bem posicionado em relação a serviços, transporte e desenvolvimento econômico dificilmente perderá valor. Já a valorização depende de fatores mais voláteis, como infraestrutura pública e demanda na região.
A orientação solar, muitas vezes ignorada, faz diferença no conforto térmico e na economia de energia. O financiamento, por sua vez, pode ser uma faca de dois gumes—facilita a compra, mas também pode ser um peso se os juros subirem ou o mercado esfriar.
Outros fatores como estrutura, vista e diferenciais do imóvel completam a equação. O que faz um imóvel se destacar? Piscina aquecida? Varanda gourmet? A resposta é sempre relativa ao perfil do público-alvo e ao potencial de revenda.
Para quem busca rentabilidade, comprar imóveis sem critério é um erro caro. A lição é simples: números falam mais alto que emoções. Um investimento bem planejado pode significar um patrimônio sólido para o futuro—já uma escolha impulsiva pode se transformar em um pesadelo financeiro.
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