A busca pela igualdade de gênero é um compromisso global da Aperam, que vem executando diversos programas e ações que propõem a reflexão sobre como chegar à equidade suas diversas áreas, e assim, fomentar políticas internas factíveis para que a isonomia entre homens e mulheres seja uma realidade no médio prazo. Seguindo esse princípio, a Aperam realizou no último dia 9, dentro de uma série de iniciativas em homenagem ao Mês da Mulher, uma webinar com Angelique Adams, head de inovação e pesquisa da Empresa. Ph.D. pela Penn State University e com MBA pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Angelique, que possui uma série de livros sobre igualdade no mercado de trabalho, com foco nas mulheres que atuam na indústria, falou sobre os desafios das corporações para implementar diretrizes que permitam uma competitividade igualitária entre gêneros.
O webinar contou com a participação de centenas de empregadas e empregados que puderam enviar perguntas à convidada, por meio de uma tradutora, dando a todos a oportunidade de participar. Com mais de 25 anos de experiência em manufatura, e com atuação em indústrias do mundo inteiro, a head de inovação e pesquisa da Aperam destacou que, para alcançar a equidade de gênero, é preciso antes, que as empresas desenvolvam completamente o potencial de todo o time, incluindo as mulheres. “Nesse sentido, lancei um projeto global de pesquisa e pude concluir que há três sentimentos predominantes nas mulheres que atuam na indústria: se sentem subestimadas; deixadas de lado nas tomadas de decisões; e estão sobrecarregadas”, revelou Angelique.
CAMINHOS POSSÍVEIS PARA A IGUALDADE DE GÊNERO
Angelique Adams apontou três medidas principais que podem contribuir para que o cenário seja mais justo e igualitário para homens e mulheres no mundo corporativo. “É preciso ir além do aumento quantitativo de mulheres atuando nas corporações. É necessário entender o que elas sentem e as lideranças devem estimular que as colaboradoras compartilhem seus sentimentos. Propor conversas abertas, sem uma pauta pré-definida, é um caminho”, aponta.
A autora também recomenda que as corporações e lideranças reconheçam as conquistas alcançadas. Parabenizar feitos, sejam quais forem, segundo Angelique, engaja ainda mais as equipes, além de melhorar o sentimento em relação ao trabalho. “Não exclua ninguém das comemorações. Com frequência as mulheres são deixadas de lado quando há celebrações de resultados.”
Outra medida recomendada pela Ph.D. diz respeito à autoconfiança. De acordo com ela, é preciso monitorar as conquistas. “No final das contas, sua satisfação será entender o que é importante para você e assim, a mulher passa a compreender melhor sua contribuição para a corporação e para sua carreira”, pondera.
Segundo Angelique Adams, é essencial que as lideranças atuem de modo funcional, aumentando a frequência de diálogos com as equipes. Em contrapartida, as mulheres devem se manter abertas aos feedbacks. “Toda mudança cultural é um grande desafio e estamos prontos para essa jornada”, destacou Rodrigo Heronville, diretor de RH, Comunicação e Inclusão com Diversidade da Aperam, ao final da webinar.