Na primeira quinzena de julho, o público do Vale do Aço teve mais uma oportunidade de fazer parte de uma imersão artística, educativa e sustentável promovida com o patrocínio da Usiminas e realização do Instituto Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Pronac – 211736). Isso porque as atividades “Aventura no Viveiro” e “Histórias do Aço”, além da Visita Noturna ao Centro de Memória são continuadas e gratuitas, acontecem mensalmente e são abertas ao público geral, com agendamento antecipado.
As iniciativas integram uma série de ações conectadas a conceitos da agenda ESG (Environmental, Social and Governance, em português Ambiental, Social e Governança), adotadas pela Usiminas e pelo Instituto Usiminas, como forma de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Pacto Global da ONU, do qual a Usiminas é signatária.
Para a diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal, o papel da empresa tem se cumprido com a promoção de ações inclusivas e acessíveis a todos os públicos. “As iniciativas visam contribuir com a apropriação da cultura local, por meio de atividades de educação patrimonial e ambiental, que aproximam educadores, estudantes e comunidades do rico acervo artístico e histórico, bem como da área verde preservada pela Usiminas. Essas ações proporcionam experiências cheias de produção de conhecimento em importantes pontos da cidade”, salienta.
IMERSÃO SUSTENTÁVEL
Todos os meses, o Instituto Usiminas promove em sua programação ações educativas, artísticas e sociais. O propósito é atingir públicos distintos e por isso os projetos oferecem sessões alternadas para famílias e escolas. Na “Aventura no Viveiro”, o público encontra um roteiro divertido e cheio de conhecimento, com contação de histórias, piquenique no bosque, plantio de mudas e passeio pela floresta do Viveiro de Mudas da Usiminas. O projeto promove uma verdadeira imersão em temas cruciais como a sustentabilidade, convidando também o público a fazer parte do processo, com atividades práticas.
A bióloga Ana Amélia, de 39 anos, aproveitou as férias para levar os pequenos Apolo, de 8, e Enzo, de 7, para conhecer as histórias do espaço. Segundo ela, a proposta de educação patrimonial e ambiental adotada é interessante e necessária. “Não podemos perder isso jamais. O Instituto Usiminas está de parabéns. Mais famílias devem e merecem conhecer esse espaço. Em todo o trajeto que fizemos, a equipe nos acompanhou e explicou tudo para as crianças, sempre interagindo de uma forma lúdica por meio da história contada, em paralelo a apresentação de todo o processo de plantio. A criança precisa entender o porquê e a importância disso se manter vivo”, afirma.
E falando em contação de história, parte lúdica do passeio, esse foi o momento que mais chamou a atenção de Apolo: “gostei que antes tinha um deserto, que foi preservado e virou essa floresta. É que a rainha abelha ficou com raiva que estavam desmatando a floresta, aí o rei do Aço acordou a floresta e buscou preservar ela”, diz. Enzo Souza gostou mesmo da prática: “Amei conhecer as plantas. Amo plantas, plantar. Eu amei. E gostei muito do lugar, achei muito bonito”.
O Viveiro de Mudas da Usiminas é hoje considerado como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), localizada na área urbana de Ipatinga. No local, são produzidas anualmente cerca de 20 mil mudas de diversas espécies. Essas novas árvores são utilizadas para a recuperação de áreas diversas, recomposição de matas ciliares, arborização urbana e também são doadas à comunidade.
ARTE E EDUCAÇÃO
O programa “Histórias do Aço” convida o público a conhecer as histórias das bobinas, chapas, locomotivas e fornos que compõem a paisagem da Usina de Ipatinga. Na visita é possível conhecer o processo que dá origem a este importante elemento do nosso cotidiano – o aço. Ao apresentar o processo de produção do aço, de maneira lúdica, os participantes são provocados a compartilharem os seus saberes e conhecimentos sobre memórias da cidade desde a fundação da Usiminas em Ipatinga.
Ao fim do evento, os visitantes são convidados a participarem de uma oficina de pintura com tintas sustentáveis produzidas com agregado siderúrgico, material gerado na produção do aço. A atividade conduz os participantes a retratarem, por meio da pintura, o que viram durante a visita, refletindo sobre patrimônio, história e memória.
Na edição deste mês, o professor de biologia Bruno Gomes de Menezes levou sua turma do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Engenheiro Amaro Lanari Júnior para participar do projeto – “uma ação de extrema importância”, segundo o educador. “A Usiminas faz parte da vida do ipatinguense. Conhecer de perto o processo de produção do aço foi uma experiência única e encantadora para os estudantes, que saíram maravilhados com a visita realizada”, disse. “O que mais me chamou a atenção foi conhecer a importância do aço e como ele está intimamente ligado a tudo em nossas vidas. A maneira lúdica do teatro apresentado pela Flora Manga é muito atrativa e rica em conhecimento, o que torna a visita bem interessante. Esse projeto, além de contar a história da Usiminas, conta a história da nossa cidade, do povo Ipatinguense, de cada trabalhador, operário e cada família que aqui se instalou. Só temos a agradecer ao Instituto Usiminas por nos proporcionar um momento tão emocionante quanto esse”, salientou.
E não para por aí. Nas visitas noturnas ao Centro de Memória Usiminas, o público é convidado a ter novas percepções sobre o que é visto e contado a partir da coleção de arte da Usiminas. Tudo isso a partir de ativações que transformam o espaço e o olhar do público sobre o prédio histórico. Projetado originalmente para abrigar o Grande Hotel Ipatinga, o Centro de Memória apresenta outras cores, sons e ruídos durante o percurso, que compõem um cenário completamente transformado pelo anoitecer.
Para participar das atividades os interessados podem se inscrever via WhatsApp da Ação Educativa por meio do contato: (31) 98437-3330. Para mais informações, acesse o site do Instituto (www.institutousiminas.com).