A Terra teve o mês de setembro mais quente já registrado na história, e 2023 está caminhando para quebrar os recordes de temperatura atingidos em 2016. De janeiro até setembro, a temperatura média mundial ficou 1,4°C superior à média pré-industrial (dos anos 1850 a 1900). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Serviço de Mudanças Climáticas do observatório europeu Copernicus.
A temperatura média de setembro ficou 0,5°C acima do recorde anterior, que foi em 2020. Se comparar com o período pré-industrial, de 1850 a 1900, setembro foi quase 1,75°C mais quente que a média para o mês.
Em relação ao século seguinte, os termômetros em setembro ficaram 0,93°C acima da média do período 1991-2020 para o mês.
A média de 2023, que já é de cerca de 0,05°C mais elevada em comparação a 2016, pode aumentar ainda mais nos três últimos meses do ano, levando em consideração a atividade do fenômeno meteorológico El Niño, que aquece as águas do Pacífico.
Os cientistas afirmam que as alterações climáticas, combinadas com o El Niño, que neste ano está mais forte, colaboraram para as temperaturas recordes recentes.