O estado de saúde do Papa Francisco se agravou com o diagnóstico de pneumonia bilateral, conforme revelou o boletim médico divulgado nesta terça-feira (18) pela Santa Sé. O líder da Igreja Católica, que já enfrentava um quadro complexo de infecção polimicrobiana, precisou iniciar nova terapia farmacológica.
A equipe médica do Vaticano, em conjunto com especialistas da Fundação Policlínica Gemelli, identificou o agravamento após realizar uma tomografia computadorizada no tórax do pontífice. O exame apontou o comprometimento dos dois pulmões, complicando ainda mais o cenário clínico que já incluía bronquiectasia e bronquite asmática.
Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, informou que o tratamento atual envolve antibióticos e cortisona, necessários para combater a infecção que se desenvolveu. Apesar da complexidade do quadro, o comunicado destaca que o Papa mantém o bom humor e segue sua rotina espiritual.
Durante o dia, Francisco alternou momentos de repouso com orações e leituras, além de ter recebido a Eucaristia pela manhã. Em meio ao tratamento intensivo, o pontífice expressou gratidão pelo apoio recebido e solicitou que os fiéis continuem em oração por sua recuperação.
O novo diagnóstico representa mais um desafio para a saúde do Papa, que já enfrentou outras questões médicas ao longo de seu pontificado. A pneumonia bilateral soma-se ao quadro prévio, exigindo atenção redobrada da equipe médica e ajustes no protocolo terapêutico para garantir sua recuperação.