Por Walter Biancardine (*)
Circula nas redes sociais a notícia que a Justiça manteve a condenação da mulher que sugeriu separar o Nordeste do Brasil. Segundo as publicações, Monique Maciel, que é professora da Universidade do Estado de Mato Grosso, teria publicado nas redes sociais mensagens como “trabalhar mais 4 anos pra sustentar o Nordeste e seu Bolsa família” e “vamos dividir essa p… de país, quero ver sem o nosso dinheiro como essa m… de PT sustenta essa região”.
A professora Monique não está sozinha, tanto em sua indignação contra uma região que possui índices de concessão do Bolsa-Família maiores que os registros em carteira de trabalho quanto na opção pelo separatismo: dividir o Brasil, alijando a região nordeste do resto do país: basta uma simples visita em plataformas que respeitem a liberdade de expressão – como o X-Twitter – e lá encontraremos, inevitavelmente, muitos outros adeptos do desmembramento da nação, atingindo tais postagens um número já preocupante.
Tal pensamento, sejamos diretos e objetivos, é de uma imbecilidade ímpar.
Uma simples passada de olhos no mapa da América Latina nos mostrará que, com exceção da Argentina e Paraguai, todos os demais países foram conquistados pela demagogia oportunista da esquerda, facilitada pela ignorância e preguiça de seus povos. Tudo o que a esquerda comuno-globalista deseja é precisamente esta divisão, ainda mais se tratando de uma região onde a ignorância e desinformação impera – uma nova república comunista seria dada, de presente, para o Foro de São Paulo, graças a revoltas idiotas deste gênero.
Dividir para reinar é a maquiavélica proposta política esquerdista e, ao que parece, a direita brasileira – notoriamente inexperiente e ingênua – está caindo com gosto nesta vigarice. Para os comunistas, pouco importa o número de nações compreendidas no âmbito sul-americano, já que a ignorância impera em todas elas. O propósito final, macabro, é a criação da Unasul – União das Repúblicas Socialistas da América do Sul – aos moldes da antiga União Soviética, e que será o enclave russo-chinês-islâmico nos calcanhares dos Estados Unidos da América. A ex-presidente deposta por falcatruas, Dilma Roussef, falava abertamente na criação da “Pátria Grande” em seus dias no poder, ou já teremos esquecido?
Liguem os pontos e verão como a ditadura comuno-globalista brasileira sente-se à vontade: Lula pouco se importa com sua nenhuma popularidade, sabedor que não teremos eleições – na melhor das hipóteses, mais farsas à la Maduro – e que o sistema se estenderá, como quase acontece na prática atualmente, por todo o cone sul.
A passividade venal das Forças Armadas aliada à covardia dos atuais congressistas empurra o Brasil, a passos largos, na direção desejada e planejada de uma nova e tropical União Soviética. Oferecer a tais demônios um novo país, repleto de ignorantes e dependentes de benefícios estatais, é o melhor presente que poderiam desejar, mas é bom lembrar que nossos irmãos ianques não aceitarão calados tal ameaça: o separatismo, aliado à megalomania da Pátria Grande, nos levará a guerras internas sangrentas – talvez nem tão “internas”, dado o incômodo ameaçador vizinho aos Estados Unidos.
A despreocupação de Lula quantos às eleições, somada à desenvoltura de um Alexandre de Moraes a frente da atual ditadura anseia, quase implora, que imbecis revoltosos e separatistas ofereçam – em sacrifício no altar da apostasia – um novo país em seus braços.
E pouco se importam, também, com a ONU: a mesma é apenas um clube de parasitas de igual teor e calibre do Foro de São Paulo, nada fará.
Que tais separatistas acordem de suas idiotices, antes que seja tarde demais.