A Associação Cultural Líbano Brasileira (ACLB) iniciou uma jornada educativa para compartilhar a rica herança árabe com estudantes da Região Metropolitana do Vale do Aço, em Minas Gerais. O projeto estreou na última semana, em Ipatinga, na Feira de Conhecimento, promovida pelo Instituto de Educação Pilar.
A iniciativa prosseguiu nessa segunda-feira (31) com a participação do assessor de cultura árabe da associação, Sérgio Rodrigues Saliba, que ministrou uma palestra sobre as tradições e costumes libaneses. O encontro incluiu a exibição do documentário “Quem descobriu o Brasil: os libaneses ou os portugueses?”, uma produção que explora as contribuições da comunidade libanesa para a formação da identidade brasileira.
A ACLB planeja expandir o programa para outras instituições de ensino da região nos próximos meses. “Nossa meta é preservar e difundir a cultura árabe, mostrando como ela se integrou ao modo de vida brasileiro”, explica William Saliba, presidente interino da ACLB e produtor do videodocumentário.
O professor de História Ronan Batista, coordenador do projeto no Instituto Pilar, destaca a importância de apresentar aos alunos a diversidade cultural que compõe a sociedade brasileira. “O conhecimento sobre diferentes culturas amplia horizontes e combate preconceitos”, afirma o educador.
A presença árabe no Vale do Aço remonta meados do século XX, quando imigrantes libaneses chegaram à região em busca de oportunidades. Desde então, suas famílias contribuíram significativamente para o desenvolvimento local, principalmente nos setores de comércio e serviços.
